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Estado de Minas

Libertados jornalista estrangeiros detidos na Venezuela


postado em 14/09/2018 22:36

Três jornalistas - uma argentina e dois britânicos - detidos nesta sexta-feira (14) por militares venezuelanos na localidade de Paraguachón (noroeste), fronteiriça com a Colômbia, foram libertados após oito horas, informou o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP, em espanhol).

"Os jornalistas Laura Saravia (argentina), Barney Green e Dan Rivers (ambos britânicos) já foram libertados. Estiveram presos e ficaram incomunicáveis" no comando da Guarda Nacional em Río Limón, no estado Zulia, revelou o SNTP no Twitter.

Os jornalistas "estavam na Venezuela durante três dias fazendo reportagens sobre turismo", segundo o sindicato.

Em um comunicado, a Chancelaria da Argentina confirmou ter "tomado conhecimento" de que Saravia, "junto com uma equipe de imprensa internacional (...) foi detida".

O SNTP assinalou que na quarta-feira passada também foram presas três pessoas contratadas para a segurança dos repórteres, que se encontram na sede do serviço de Inteligência (Sebin) na cidade de Maracaibo, capital de Zulia.

O sindicato informou que Green e Rivers trabalham para a britânica Independent Television News (ITN).

Rivers foi correspondente da emissora CNN em Londres e Bangcoc, segundo a sua apresentação no LinkedIn, enquanto Saravia tem uma longa trajetória que inclui empresas como BBC, NBC e Televisa, de acordo com o currículo publicado em seu blog.

Cinegrafista e editor, Green fez parte do Sky News em Londres e Washington, segundo seu perfil no LinkedIn

Vários jornalistas estrangeiros foram deportados nos últimos anos pelas autoridades venezuelanas por não terem permissão para desempenhar o seu ofício no país, que suscita grande interesse da imprensa por sua grave crise socioeconômica, apesar de ter as maiores reservas petroleiras do mundo.

Organizações como SNTP e Espaço Público acusam o governo do presidente socialista Nicolás Maduro de violar continuamente a liberdade de expressão mediante o fechamento de meios de comunicação, a censura e as restrições para a entrega de papel jornal, monopolizada pelo Estado.

Maduro acusa as corporações midiáticas internacionais de estar a serviço de uma campanha dos Estados Unidos e da oposição local para derrubá-lo.


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