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Estado de Minas

Haddad acredita que conquistará eleitores de Lula após 'trauma'" de sua inabilitação


postado em 13/09/2018 22:30

O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad, acredita em sua capacidade para conquistar os eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso e impedido de concorrer às eleições mais incertas do Brasil.

"O trauma é natural. As pessoas vão se informar ao longo das semanas, tomando uma certa distância do trauma, vão se reposicionar. Nosso objetivo é levar informação para as pessoas para que elas tomem a melhor decisão possível", declarou Haddad durante um encontro com correspondentes estrangeiros em São Paulo.

Lula liderava as pesquisas com 37% das intenções de voto, mas Haddad, seu companheiro de chapa, tem menos de 10%.

O ex-presidente, que cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão em Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro, designou Haddad como seu sucessor através de uma carta aberta aos brasileiros.

"O que nos restava fazer a não ser ficar ao lado do presidente Lula? O que seria aceitável por parte da população? Abrir mão do que a gente acreditava por um cálculo eleitoral duvidoso?!" - declarou Haddad para justificar sua decisão concorrer ao Planalto.

Sobre a influência do ex-presidente em seu eventual governo, Haddad declarou que "Lula é uma personalidade brasileira que só tem a contribuir com o país, dedicou a vida dele inteira ao país. Disse que ele e eu jogamos que nem Messi e Suárez, a gente sempre tabelou muito bem. Obviamente que eu sempre jogaba a bola para ele fazer o gol. Nós somos um time que temos um líder reconhecido como o maior líder da história do país e não há nenhum problema em reconhecer isso".

Ao ser perguntado sobre Ciro Gomes, que tem conquistado os votos de Lula no Nordeste, Haddad destacou que "não se preocupa com as outras candidaturas porque temos o melhor plano".

Questionado sobre a situação na Venezuela, onde o governo chavista é um tradicional aliado do Partido dos Trabalhadores, Haddad opinou que "o ambiente lá não é democrático, como também não é no Brasil", e citou o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, em um "golpe parlamentar nas instituições".

Mas Haddad admitiu que a situação na Venezuela é mais delicada: "retomar este ambiente exigirá muitas mediações do Brasil, como já fizemos no passado".


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