O presidente da Colômbia, Iván Duque, disse neste sábado (8) que vai explorar a paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN) apenas se essa guerrilha libertar todos os reféns em seu poder.
A declaração surge após o prazo dado por ele, até sexta-feira (7), para definir o futuro dos diálogos que ficaram em aberto em Cuba.
"Até que essa premissa seja cumprida, não vamos designar ninguém para que se sente à mesa (de diálogo) para ter qualquer tipo de aproximação", afirmou Duque, em um ato público na localidade de Amagá, no departamento de Antioquia.
Duque decidiu atar o destino dos diálogos em curso com seu antecessor, Juan Manuel Santos, à entrega de todos os sequestrados em poder desse grupo. Segundo o governo, seriam pelo menos 16 pessoas.
"É necessário um gesto contundente para com o povo colombiano e tem que ser a libertação de todos os sequestrados", frisou.
Três militares foram entregues pelos rebeldes na última quarta-feira.
Considerada a última guerrilha ativa na Colômbia, o ELN havia-se comprometido a soltar nove policiais, militares e civis capturados em agosto, após o fim das conversas, em Cuba, com o governo do ex-presidente Juan Manuel Santos.