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Estado de Minas

Justiça condena fotógrafo egípcio Shawkan a cinco anos de prisão


postado em 08/09/2018 09:30

O fotógrafo egípcio Mahmud Abu Zeid, conhecido como Shawkan, foi condenado neste sábado (8) a cinco anos de prisão, o mesmo tempo que passa atrás das grades sem ser julgado após sua detenção em 2013, quando cobria uma manifestação reprimida pelas autoridades.

Presente no tribunal neste sábado, Shawkan deve sair da prisão "em alguns dias", segundo seu advogado, Karim Abdelrady.

Ele é acusado de "assassinato, tentativa de assassinato e pertencimento a um grupo terrorista" e poderia ser condenado à pena de morte.

Segundo Abdelrady, a sentença é "injusta, porque ele apenas fazia seu trabalho".

Mahmud Abu Zeid está na prisão desde agosto de 2013, depois de ter sido detido durante uma manifestação a favor dos islamistas expulsos do poder, na praça Rabaa Al Adawiya.

Após a repressão desses protestos, foram registrados meses de inúmeros confrontos com a polícia, que deixaram centenas de mortos.

No mesmo caso, estão sendo julgadas mais de 700 pessoas e 75 delas, entre as quais dirigentes da Irmandade Muçulmana, estão condenadas à morte. Pronunciadas em 28 de julho, essas penas foram confirmadas pelo grande mufti do Egito. Podem ser alvo de apelação.

Em maio, Shawkan obteve o prêmio mundial pela liberdade de imprensa da Unesco.


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