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Estado de Minas

Jornal britânico diz que suspeitos de envenenamento de ex-espião fingiram ser empresários


postado em 07/09/2018 10:30

Os dois russos acusados pela Grã-Bretanha de terem envenenado o ex-espião Serguei Skripal com Novichok na Inglaterra fingiram ser empresários de São Petersburgo para obter vistos para viajar para Londres, afirmou nesta sexta-feira o Daily Telegraph.

Os suspeitos, identificados como Alexander Petrov e Ruslan Boshirov, embora as autoridades britânicas acreditem que os nomes poderiam ser falsos, "ambos com cerca de 40 anos, passaram-se por empresários para obter vistos no consulado britânico de São Petersburgo", indicou o jornal, citando fontes da segurança.

"Eles disseram às autoridades britânicas que trabalhavam no comércio internacional e apresentaram cartões de visita e contas bancárias com um saldo de milhares de libras".

"Os vistos só são emitidos se os visitantes russos do Reino Unido puderem demonstrar que têm os meios para retornar" ao seu país, apontou o jornal.

A fonte citada pelo jornal ressalta que, "como é difícil para os cidadãos russos obter vistos, estes dois homens eram exatamente o tipo de pessoas que deveriam ter levantado suspeitas".

Londres anunciou na quarta-feira que emitiu mandados de prisão contra os dois homens, acusados de serem "oficiais" dos serviços de inteligência militares russos, conhecidos como GRU.

Desde o início, as autoridades russas negam categoricamente qualquer envolvimento neste caso.

A Procuradoria britânica indiciou os suspeitos por três acusações: conspiração para cometer assassinato, tentativa de assassinato contra Serguei Skripal, sua filha Yulia e contra um policial britânico que também foi contaminado, e uso e posse de Novichok, uma substância neurotóxica potente desenvolvida na União Soviética.

Hospitalizados em estado crítico, Serguei e Yulia Skripal conseguiram sobreviver após passar várias semanas em tratamento intensivo em um hospital.

Em 30 de junho, um casal britânico foi envenenado depois de entrar em contato com o Novichok que estava em um frasco de perfume. A mulher, Dawn Sturgess, de 44 anos, morreu, mas seu parceiro, Charlie Rowley, sobreviveu após permanecer hospitalizado por quase um mês em um estado "grave, mas estável".

No final de agosto, ele teve que ser internado novamente com sérios problemas de visão.


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