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Estado de Minas

Governo dos EUA investigará gigantes de internet por concorrência desleal


postado em 05/09/2018 16:00

O governo dos Estados Unidos investigará as suspeitas de posição dominante e de concorrência desleal dos gigantes das redes sociais, anunciou nesta quarta-feira o Departamento de Justiça.

Uma declaração do Departamento de Justiça indicou que o procurador-geral Jeff Sessions "convocou uma reunião com vários procuradores gerais este mês para discutir a crescente preocupação de que essas companhias possam estar prejudicando a concorrência e sufocando intencionalmente o livre intercâmbio de ideias em suas plataformas".

Este anúncio acontece dias depois de o presidente Donald Trump ter acusado as grandes empresas de tecnologia de censurar e reprimir as vozes conservadoras em favor das opiniões progressistas, alegações que as empresas negam.

A breve declaração do Departamento, feita ao fim de uma audiência no Senado com altos executivos das redes sociais Facebook e Twitter, não deu pistas sobre se os funcionários consideravam uma investigação antimonopólio ou alguma forma de ação reguladora.

Analistas da indústria tecnológica dizem que há pouca evidência de que as empresas de internet estejam filtrando conteúdo por razões políticas, mas que as companhias teriam proteções constitucionais contra qualquer esforço governamental para regular seus algoritmos.

Na terça-feira, o presidente da agência reguladora Federal Communications, Ajit Pai, pediu às empresas do Vale do Silício que sejam mais transparentes em suas operações, o que aumenta as chances de regulações mais estritas para as empresas do âmbito tecnológico.

"Temos que pensar seriamente se chegou o momento de essas empresas cumprirem as novas obrigações de transparência", disse Pai em uma publicação de um blog.

No entanto, Pai não ofereceu nenhuma proposta específica para este assunto, mas pareceu fazer eco das preocupações de Trump contra as firmas de tecnologia.

Trump lançou na semana passada uma advertência às gigantes Google, Facebook e Twitter a "terem cuidado", mas não chegou a ameaçar com uma regulação.


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