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Estado de Minas

Equador organiza reunião de chanceleres sobre migração venezuelana


postado em 21/08/2018 18:18

O Equador organiza uma reunião com ministros das Relações Exteriores de 13 países das Américas do Sul e Central para tratar do incomum fluxo migratório de venezuelanos que fogem da crise econômica em seu país, informou a chancelaria nesta terça-feira (21).

Os países convidados ao encontro, que será realizado em 17 e 18 de setembro, serão Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Chile, México, Peru, Paraguai, Panamá, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

O objetivo é "trocar opiniões, ver o que os países estão fazendo em diferentes aspectos" com relação à chegada maciça de venezuelanos, disse o vice-ministro de Mobilidade Humana, Santiago Chávez, segundo um comunicado da chancelaria equatoriana.

Desde o fim de semana passado, o Equador exige a apresentação de passaporte aos venezuelanos que quiserem entrar em seu território. A medida exclui menores, cujos pais tenham o documento.

Seguindo os passos de Quito, o Peru também vai exigir a partir do sábado passaporte, que é difícil de conseguir na Venezuela, devido à profunda crise que levou ao desabastecimento de comida, remédios e até papel.

Antes da medida, os venezuelanos só precisavam apresentar sua cédula de identidade para transitar nos países andinos.

"Todos os processos que estão ocorrendo na América são importantes para que possamos estabelecer as políticas que são indispensáveis para enfrentar da melhor forma e da maneira mais responsável o fluxo incomum de cidadãos venezuelanos", acrescentou Chávez.

A Colômbia - aonde entraram mais de um milhão de pessoas procedentes da Venezuela em 16 meses - pediu nesta terça ao Equador e ao Peru para definirem uma política única frente aos venezuelanos, após advertir para o risco de uma "migração irregular" por conta da exigência de passaporte.

Bogotá teme que a exigência de Quito e Lima leve os migrantes a ficar estancados em suas fronteiras.

O vice-ministro equatoriano de Mobilidade Humana afirmou que ao adotar a medida seu país busca uma migração ordenada.

"O pior que pode acontecer ao país é que haja caos migratório e que não se saiba o que acontece com os cidadãos estrangeiros que entram", comentou Chávez.

A Agência da ONU para os Refugiados (Acnur) calcula que quase 550.000 venezuelanos entraram no Equador desde o começo do ano. A maioria chega a pé e em condições precárias.

A organização estima que apenas 20% dos que chegam fiquem em território equatoriano e que os demais continuem até o Peru e o Chile.


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