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Estado de Minas

Jurados permanecem deliberando sobre ex-chefe de campanha de Trump


postado em 17/08/2018 19:00

Os jurados do processo de fraude contra Paul Manafort, ex-chefe de campanha do presidente Donald Trump, ainda não chegaram a um veredicto, ao final do segundo dia de deliberações, nesta sexta-feira.

Mas no final do dia, o juiz T.S. Ellis avaliou que o veredicto deve sair em "breve".

As deliberações serão retomadas na segunda-feira.

O juiz Ellis esclareceu que o juri composto por seis homens e seis mulheres, que decidirá sobre 18 acusações contra o ex-assessor republicano, "poderá deliberar o tempo que for necessário".

O caso Manafort foi o primeiro processo resultante da investigação do procurador especial Robert Mueller sobre a interferência russa nas eleições de 2016.

Manafort, de 69 anos, é acusado de apresentar declarações falsas para conseguir empréstimos bancários e de evadir impostos por dezenas de milhões de dólares que ganhou assessorando políticos pró-russos na Ucrânia entre 2005 e 2014.

Consultado sobre se via um sinal positivo na demora da decisão, Kevin Downing, advogado de Manafort, disse que sim.

Nesta sexta-feira, Trump declarou que seu ex-chefe de campanha "é uma pessoa muito boa", que trabalhou para ele por "um curto período de tempo". "É muito triste o que estão fazendo com Paul Manafort".

O caso surgiu da investigação levada à frente por Mueller sobre a ingerência russa para favorecer Trump nas eleições de 2016, mas Manafort não é acusado de nenhum crime relacionado com a sua breve participação na campanha eleitoral do presidente.

Contudo, o julgamento é considerado uma prova importante para a investigação de Mueller, que Trump denunciou muitas vezes como uma "caça às bruxas" motivada por questões políticas, negando que tenha havido um conluio com Moscou para derrotar a candidata presidencial democrata Hillary Clinton.

Durante o julgamento, os promotores descreveram os diversos esquemas supostamente usados por Manafort para evitar pagar impostos e ocultar contas bancárias no Chipre.

Os advogados de defesa, por sua vez, fizeram de tudo para produzir dúvidas sobre a credibilidade da testemunha "estrela" da Promotoria, Rick Gates, número dois de Manafort que aceitou colaborar com o governo e se voltou contra seu ex-chefe.


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