Pais e mães protestaram nesta sexta-feira diante da entrada de uma escola pública em Nova Délhi depois que uma menina de sete anos foi supostamente violentada por um eletricista na instituição, informou a polícia.
O caso aconteceu depois de outro escândalo de abusos sexuais em dois abrigos para menores de idade que provocou indignação.
O caso mais recente foi revelado quando a família percebeu que a menina sangrava e apresentou uma queixa à polícia na quinta-feira.
"Um exame foi realizado na vítima. Os resultados mostraram indícios de agressão sexual", afirmou à AFP Madhur Verma, porta-voz da polícia de Nova Délhi.
O eletricista, de 37 anos, foi detido depois que a vítima o identificou, informou Verma.
De acordo com a imprensa, o suspeito, que foi contratado pela escola há um mês, levou a criança para uma sala isolada com tanques de água no momento em que ela seguia do colégio para casa.
A Índia tem índices elevados de casos de violência sexual. Em 2016 foram registrados 19.000 ataques contra menores de idade, mas os ativistas afirmam que muitos casos não são notificados à polícia, em consequência do estigma social ao redor dos crimes sexuais.
Em janeiro, uma menia de oito anos foi morta depois de ser sequestraram drogada e violentada por um grupo durante vários dias na região de Jammu e Caxemira.
O caso levou à aprovação da pena de morte para os condenados por estupro de menores de 12 anos.