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Estado de Minas

Trump pede ao procurador-geral fim à investigação sobre ingerência russa


postado em 01/08/2018 11:30

O presidente americano, Donald Trump, pediu nesta quarta-feira (1º) ao procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions, que ponha fim à investigação em andamento sobre a suspeita de ingerência da Rússia na eleição presidencial de 2016.

"É uma situação terrível e o procurador-geral Jeff Sessions deveria interromper essa caça às bruxas agora mesmo, antes que manche ainda mais nosso país", tuitou Trump, referindo-se à investigação conduzida pelo procurador especial Robert Mueller.

Esta investigação busca determinar o alcance da ingerência russa na eleição de 2016 e - o aspecto mais difícil para a Casa Branca - se houve algum tipo de conluio entre funcionários russos e o comitê de campanha de Trump.

O próprio Sessions se isentou de conduzir essa investigação, porque também teve contatos não autorizados com funcionários russos depois das eleições e antes de integrar o governo.

Essa recusa de Sessions irritou Trump e também motivou a nomeação de Mueller como procurador especial responsável pelo caso.

Em suas mensagens nesta quarta, Trump lembrou o caso de um agente do FBI (a Polícia Federal americana) e membro da equipe investigadora de Mueller que havia enviado uma mensagem para sua namorada, afirmando que impediriam a vitória do magnata nova-iorquino.

Para a Casa Branca, o caso desse agente confirma que a investigação de Mueller não passa de uma "caça às bruxas".

Na segunda-feira, pelo Twitter, o presidente sugeriu que Mueller devia se retirar da investigação por causa do "conflito de interesses".

Trump alega ainda que a equipe de investigação está repleta de agentes do FBI "furiosos" com a derrota da então candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton.

Hoje, Trump reafirmou que Mueller tem "um enorme conflito e os 17 furiosos democratas que estão fazendo seu trabalho sujo são uma vergonha para os Estados Unidos".

As declarações de Trump surgem um dia depois de o advogado Paul Manafort, um dos chefes de campanha do republicano em 2016, ter sido acusado formalmente nos tribunais por fraude bancária e fiscal.


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