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Estado de Minas

Irã qualifica mensagem de Trump como "passiva" e não vê risco de ataque


postado em 23/07/2018 05:06

Washington, 23 - A agência estatal Irna, do Irã, minimizou nesta segunda-feira uma mensagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com críticas ao líder iraniano, Hassan Rouhani. Vista como uma porta-voz do governo, a Irna disse que a declaração de Trump no Twitter foi uma "reação passiva" às declarações de Rouhani.

A agência afirmou ainda que a declaração de Trump copiava mensagem anterior do ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, que já advertiu no passado que o Ocidente "nunca ameace um iraniano". No domingo, Rouhani havia afirmado: "Os americanos precisam entender bem que a paz com o Irã é a mãe de todas as pazes e a guerra com o Irã é a mãe de todas as guerras". Trump respondeu no fim do domingo (hora local): "Nunca ameaça os Estados Unidos de novo ou você sofrerá as consequências que poucos sofreram antes ao longo da história."

Uma graduada autoridade do Irã qualificou a ameaça como "guerra psicológica". O general Gholam Hossein Gheibparvar, chefe da Basij, uma força paramilitar, disse que Trump "não ousará" tomar nenhuma ação militar contra o Irã. As declarações do militar foram veiculadas pela agência semioficial ISNA.

Um parlamentar iraniano, Heshmatollah Falahatpisheh, afirmou à agência Associated Press que duvidava do risco de um confronto militar entre o Irã e os EUA, apesar da escalada retórica. Diferentemente da Coreia do Norte, "o Irã nunca agiu para obter uma bomba nuclear", comentou Falahatpisheh. "O Irã está furioso já que Trump respondeu ao engajamento de Teerã na diplomacia com a retirada dos EUA do acordo nuclear", reclamou.

Mais cedo neste ano, Trump retirou os EUA de um acordo nuclear voltado a impedir que Teerã obtivesse uma arma nuclear, em troca do fim de sanções internacionais. Com a saída americana, os EUA voltaram a impor sanções ao Irã. O país critica ainda o fato de que o governo Trump mudou a embaixada americana em Israel para Jerusalém e impediu a entrada de pessoas de alguns países de maioria muçulmana em território americano. Fonte: Associated Press.


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