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Estado de Minas

Guilherme Boulos lança sua candidatura à presidência


postado em 21/07/2018 19:42

Prometendo revogar medidas polêmicas do governo de Michel Temer, combater a corrupção e pedir justiça pelo assassinato da vereadora Marielle Franco, Guilherme Boulos oficializou neste sábado (21) sua candidatura à presidência pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

"Nosso primeiro compromisso, e um foco fundamental para a campanha que nós vamos fazer Brasil afora, é revogar os atos deste governo de Michel Temer", como a reforma trabalhista, o congelamento dos gastos públicos e a abertura da exploração petrolífera a empresas estrangeiras, disse Boulos na convenção do PSOL em São Paulo.

Boulos, de 36 anos, é o candidato mais jovem dessas eleições presidenciais. Sua vice, Sônia Guajajara, é líder indígena da região amazônica.

O candidato, formado em filosofia e psicoanálise que se tornou líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), também prometeu "enfrentar os privilégios daqueles que acreditam ser os donos do Brasil" e combater as desigualdades e a corrupção.

O dirigente, que, segundo as pesquisas, conta com uma intenção de voto de somente 1%, denunciou a "violência política" que segundo ele teria causado o assassinato da vereadora do PSOL no Rio de Janeiro, Marielle Franco, em março deste ano. O crime até agora não foi esclarecido pela polícia.

"Marielle, presente! Marielle, presente!", gritaram seus apoiadores na convenção do partido.

Apesar de o PSOL ter sido formado em 2003 por uma dissidência do Partido dos Trabalhadores(PT), Boulos se solidariza com o ex-presidente Lula, que em abril, pouco antes de se entregar em Curitiba para cumprir sua pena de 12 anos e um mês de prisão, o abraçou no palanque em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernado do Campo.

A aliança formada pelo PSOL e diversas organizações políticas e sociais "condena e não aceita a prisão política do ex-presidente Lula", afirmou Boulos.

Na convenção, Boulos também falou sobre o polêmico tema do direito ao aborto e sobre o combate ao racismo.

A campanha "defenderá o direito ao aborto. As mulheres estão morrendo, sobretudo as mulheres mais pobres e negras. Quatro mulheres morrem por dia por abortos precários", ressaltou.

"Nesse processo todo, vocês podem ter certeza de uma coisa: nós vamos honrar cada sem teto em cada ocupação deste país, nós vamos a honrar cada indígena (...) nós vamos honrar Marielle Franco e vamos ganhar. Vamos juntos até a vitória".


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