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Estado de Minas

UE defende amizade com EUA, apesar das críticas de Trump


postado em 16/07/2018 08:00

A União Europeia defendeu sua amizade com os Estados Unidos, nesta segunda-feira (16), e relativizou as palavras do presidente americano, Donald Trump, que ontem classificou o bloco, a China e a Rússia como "inimigos".

"Consideramos os Estados Unidos nossos amigos, sócios próximos. Sempre faremos isso", disse a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, para quem "uma mudança no governo [americano] não muda a amizade entre países e povos".

Suas declarações antes de uma reunião de chanceleres europeus em Bruxelas vão na linha do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. Em um tuíte em resposta a Trump, Tusk escreveu que quem disser o contrário "está divulgando 'fake news'".

Depois de abalar a cúpula dos países-membros da Otan, nas últimas quarta e quinta-feiras em Bruxelas, com exigências de maior gasto militar, Trump voltou a atacar a UE, chamando-a de "inimiga", pelo que faz aos Estados Unidos "em comércio".

"A pergunta para Trump é: quem ele considera um amigo?", acrescentou Mogherini.

O chanceler francês, Jean-Yves le Drian, pediu que se considere "com moderação" as declarações do líder dos Estados Unidos, enquanto o secretário alemão das Relações Exteriores, Michael Roth, disse que a UE deve evitar que as declarações "agressivas, enganosas" de Trump os "incomodem".

A palavra "inimigo" é, "provavelmente", uma "hipérbole", vinculada à questão comercial, amenizou o chanceler espanhol, Josep Borrell. Segundo ele, "do ponto de vista comercial, é certo que há um grande déficit comercial, especialmente com a Alemanha".

Seu colega belga, Didier Reynders, disse esperar que Trump aborde a situação na Crimeia, em sua cúpula hoje com o presidente Vladimir, depois que tanto a UE quanto os Estados Unidos reafirmaram seu "apoio" à Ucrânia e à Geórgia no âmbito da Otan.

Ao ser questionado a respeito de um eventual acordo entre Rússia e Estados Unidos sobre esta península do mar Negro, o ministro espanhol respondeu: "Não acho que lhe importe muito a opinião da UE".


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