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Estado de Minas

Trump poderá pedir a Putin que extradite os russos acusados de 'hackeagem'

O presidente americano disse ainda que seu Partido Republicano também foi alvo dos piratas russos, mas que tomou maiores medidas de segurança cibernética para evitar esse tipo de coisa


postado em 15/07/2018 10:36 / atualizado em 15/07/2018 11:34

(foto: AFP / DON EMMERT AND Natalia KOLESNIKOVA )
(foto: AFP / DON EMMERT AND Natalia KOLESNIKOVA )

Donald Trump disse que poderá pedir a Vladimir Putin, durante sua reunião, que extradite para os Estados Unidos os 12 agentes de inteligência russos acusados de hacker para tentar afetar os resultados das eleições presidenciais americanas de 2016.


Durante uma entrevista à cadeia CBS no sábado, antes de seu encontro de segunda-feira, em Helsinque, com o líder russo, o presidente americano também procurou reduzir as expectativas sobre o poderá ser conseguido com a reunião.


Indagado sobre se pressionará Putin para que envie para os Estados Unidos os agentes russos acusados de hackear a campanha da democrata Hillary Clinton, Trump respondeu: "É, posso fazer isso".


"Não havia pensado nisso. Mas certaMente perguntarei sobre o tema, mesmo que tenha ocorrido durante a administração Obama", acrescentou.


Trump disse ainda que seu Partido Republicano também foi alvo dos piratas russos, mas que tomou maiores medidas de segurança cibernética para evitar esse tipo de coisa.


"Acho que o DNC (Comitê Nacional Democrata) deveria estar envergonhado de si mesmo por ter se deixado hackear", afirmou.


Na sexta-feira, doze agentes russosforam denunciados nos Estados Unidos por pirataria informática do partido Democrata em 2016.


A denúncia foi elaborada pelo procurador especial Robert Mueller, que conduz uma investigação sobre a alegada ingerência da Rússia na campanha para as eleições presidenciais dos Estados Unidos.


De acordo com o procurador-geral adjunto, Rod Risenstein, o caso diz respeito a uma "ciber-operação de grande escala" para roubar informação interna do Partido Democrata, disse o funcionário.


Onze agentes foram também acusados de "conspirar para invadir computadores, roubar documentos, e distribuir documentos na intenção de interferir" na eleição.


O décimo segundo agente foi acusado de "conspirar para infiltrar-se em computadores de entidades na organização das eleições".


Em março de 2016, em plena campanha eleitoral, o então presidente do DNC, John Podesta, recebeu um e-mail aparentemente verdadeiro, e ao lê-lo clicou em um link contido no documento.


O documento era falso e a partir dessa falha de segurança os que iniciaram o hackeamento se apoderaram de milhares de e-mails do partido, que posteriormente foram divulgados pelo site WikiLeaks.


Segundo as autoridades de inteligência dos EUA, o grupo de hackers 'Fancy Bear', que tem relações com a inteligencia russa, foi responsável do ataque.


A divulgação dos e-mails expôs as divisões no interior do partido Democrata em plena campanha eleitoral, e os esforços de sua direção para favorecer a candidata Hillary Clinton em detrimento do senador Bernie Sanders.



 


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