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Estado de Minas

Polícia cerca sede de milícia pró-Irã em Bagdá


postado em 20/06/2018 11:54

A polícia iraquiana cercou nesta quarta-feira a sede em Bagdá das "Brigadas do Hezbollah", após um tiroteio entre os milicianos pró-Irã e as forças de segurança que deixaram três feridos, incluindo dois policiais.

"Uma patrulha da polícia parou um automóvel que era procurado e alguns minutos depois chegou um comboio das Brigadas do Hezbollah", declarou um funcionário do ministério do Interior, que pediu anonimato.

"Os homens, a bordo de cinco veículos, atiraram e a polícia respondeu. Dois policiais ficaram feridos, assim como um integrante das Brigadas do Hezbollah. As forças de segurança cercaram imediatamente a sede desta organização, onde os milicianos se esconderam", completou.

As Brigadas do Hezbollah, grupo iraquiano que luta ao lado das forças do regime de Bashar al-Assad na Síria, foi alvo no início da semana de um ataque aéreo noturno no leste da Síria, atribuído a Israel, que matou 50 pessoas, entre sírios e iraquianos, na fronteira entre os dois países.

Situações como a desta quarta-feira são incomuns na capital do Iraque, onde a violência registrou uma queda considerável.

As milícias, responsáveis pela explosão da violência nos anos 2006 e 2007, foram duramente reprimidas e várias delas dissolvidas. Muitas passaram a integrar o grupo Hashd al-Shabi.

As Brigadas do Hezbollah, assim como outras milícias armadas e financiadas por Teerã, também se uniram a esta coalizão paramilitar formada em 2014, após uma convocação da principal autoridade xiita do Iraque, para expulsar do país o grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Paralelamente, a milícia prosseguiu com os combates, como já fazia desde 2011, na guerra na vizinha Síria, ao lado das tropas do regime de Assad.

Estas brigadas participaram ao lado das tropas do governo iraquiano na guerra contra o EI, declarada "finalizada" por Bagdá em dezembro.

Seu envolvimento nos combates na Síria, no entanto, é decisão de seus comandantes, vinculados a Teerã, e isto não acontece sob a bandeira do Hashd al Shabi.


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