O chefe da maior tribo iraquiana pediu armas para que possa se defender do grupo Estado Islâmico (EI) depois do sequestro e assassinato de vários de seus membros no centro do país.
"As forças de segurança são incapazes de controlar o território em que vivem os Shammar e outras tribos", assegura em um comunicado Abddullah Hmeidi Ajil al Yawar, o chefe de maior patente desta tribo, que se estende da Síria até a Arábia Saudita.
"O chefe das Forças Armadas (o primeiro-ministro) tem de recrutar para o exército e formar brigadas tribais que devem estar equipadas com armas como as que o Dáesh possui", afirmou, usando o acrônimo árabe do EI.
"Juramos ante Deus que enfrentaremos com força o terrorismo venha de onde venha e rejeitamos firmemente que grupos extremistas usem a religião de Alá", acrescentou, reprovando as forças de segurança que não foram capazes de proteger sua tribo.
O El ataca os Shammar por terem combatido os jihadistas durante anos e por sua lealdade ao governo.
Em dezembro passado, o Iraque proclamou sua vitória sobre o EI, que, em 2014, se apoderou de quase um terço do país.
Depois de perder o controle das cidades, os jihadistas recuaram para o deserto, de onde continuam realizando ataques.