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Estado de Minas

A tensão seguida de sorrisos de um momento histórico em Singapura


postado em 12/06/2018 09:30

Na varanda de um prédio colonial, os dirigente colonial, os dois dirigentes se aproximaram com o rosto sério e, em seguida, deram o aperto de mãos histórico captado pelas lentes do mundo inteiro.

Os sorrisos apareceram depois.

A limusine do presidente americano Donald Trump e a do norte-coreano Kim Jong Un cruzaram a ponte entre a Cidade de Cingapura e a ilha Sentosa, conhecida por seus parques de atração, como o da Universal Studios.

Os dois iam rumo ao luxuoso hotel Capella, construído no local de uma antiga base britânica.

Os dois líderes saíram dos veículos sem sorrir e se dirigiram ao mesmo tempo ao centro da varanda, cada um de cada lado.

O aperto de mãos durou algo em torno de dez segundos.

Donald Trump tocou o ombro de Kim Jong Un, um pouco mais baixo que ele. A diferença de estatura entre os dois deu origem a todo tipo de especulação sobre a possibilidade de que os norte-coreanos insistissem que a saudação fosse com os dois líderes sentados.

No fundo, inúmeras bandeiras da Coreia do Norte e dos Estados Unidos.

Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, é a primeira vez que as bandeiras dos dois países ficam juntas desde o concerto da Orquestra Filarmônica de Nova York em Pyongyang, em 2008.

- Quebrando o gelo -

Em Seul, o presidente sul-coreano Moon Jae-in acompanhou a cena pela televisão antes de um conselho de ministros e gostou do que viu.

No final de abril, foi ele que apertou a mão de Kim Jong Un durante uma cúpula na zona desmilitarizada entre as duas Coreias, tecnicamente ainda em guerra.

"Eu também custei a dormir ontem à noite", afirmou o presidente sul-coreano a seus ministros, desejoso de uma "nova era entre as duas Coreias e os Estados Unidos". Não escondeu sua satisfação. "O acordo de Sentosa, de 12 de junho, ficará registrado na história mundial como um acontecimento que pôs fim à Guerra Fria", comentou, depois da cúpula.

Trump e Kim se reuniram a sós durante cerca de 45 minutos. Em seguida, mantiveram um encontro bilateral e um almoço com pratos ocidentais e asiáticos (coquete de camarões, porco crocante com molho agridoce e uma torta), uma das poucas informações vazadas à imprensa.

A seriedade virou sorrisos; os dois pareciam à vontade. "Teremos uma relação fantástica", afirmou Trump, sentado junto a Kim.

Por sua parte, o líder norte-coreano reconheceu que não havia sido fácil. "Os velhos preconceitos e práticas foram obstáculos em nosso caminho para o futuro, mas os superamos todos e hoje estamos aqui".

"Foi realmente uma reunião fantástica", que transcorreu "melhor do ninguém esperava", afirmou Donald Trump aos jornalistas depois de um breve passeio com Kim pelo jardim do hotel.

Ao final da cúpula, Trump se desfez em elogios ao colega norte-coreano: "É muito talentoso, um negociador muito bom".


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