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Estado de Minas

Cuba destaca falta de 'hipótese crível' sobre ataques a diplomatas dos EUA


postado em 10/06/2018 16:54

Cuba afirmou neste domingo que até agora "não há nenhuma hipótese crível nem conclusões apoiadas pela ciência" sobre os supostos "ataques acústicos" que afetaram diplomatas dos Estados Unidos na ilha, depois de que Washington notificou um novo caso.

"Após mais de um ano de investigações por parte das agências especializadas e especialistas de Cuba e Estados Unidos, confirma-se que não há nenhuma hipótese crível nem conclusões apoiadas pela ciência que justifiquem as ações tomadas pelo governo dos Estados Unidos", indicou uma declaração de sua chancelaria.

Estes ataques misteriosos levaram a um ponto crítico as relações diplomáticas que ambos os países restabeleceram em 2015, após meio século de ruptura. Washington retirou mais da metade de seus representantes em Havana e expulsou 15 funcionários da embaixada cubana.

"O Ministério das Relações Exteriores de Cuba reitera que não se apresentou qualquer evidência dos supostos incidentes e mantém invariável o compromisso de cooperar com as autoridades dos Estados Unidos para esclarecer desta situação", acrescentou o texto, publicado em seu site.

Destacou que a embaixada americana lhe notificou no último 29 de maio que uma funcionária dessa legação "havia reportado sintomas de saúde como resultado de 'sons indefinidos' em seu lugar de residência".

"De forma imediata, o governo cubano concedeu a máxima prioridade ao assunto e solicitou oficialmente" a essa missão que médicos e pesquisadores da ilha pudessem entrevistar essa funcionária, mas, "assim como nos casos reportados anteriormente (...) não tiveram nenhum acesso" a ela, indicou.

Ressaltou que "a exaustiva e urgente investigação" realizada "nas imediações da residência não encontrou indícios de qualquer som que pudesse provocar danos à saúde".

A chancelaria cubana tomou nota do anúncio que o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, fez na última terça-feira sobre a criação de um grupo especial para decidir a resposta de Washington aos "incidentes de saúde" que seus diplomatas sofreram em Cuba e mais recentemente na China.

O presidente americano, Donald Trump, disse que considerava Cuba responsável, apesar dos desmentidos de Havana, que proclamou sua inocência.

O Departamento de Estado informou na quarta-feira ter evacuado vários de seus funcionários na China depois de que apresentaram misteriosos sintomas, similares aos que afetaram entre 2016 e 2017 24 diplomatas de sua embaixada em Havana.


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