Ao menos 22 combatentes pró-regime, entre 11 soldados do Exército sírio, morreram nesta quinta-feira (7) em ataques do grupo extremista Estado Islâmico (EI) no deserto da província de Sueida, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Esses ataques são os "primeiros" lançados do deserto de Sueida, onde "não havia sido detectada nenhuma presença do EI desde 2016", alertou o diretor do OSDH, Sami Abdel Rahman.
O EI multiplica seus ataques contra as posições do regime desde 22 de maio, quando foi expulso de seu último reduto na capital.
De acordo com o OSDH, "a aviação russa ainda não interveio" para apoiar as forças pró-regime desde 22 de maio.
Entre os 22 combatentes mortos nesta quinta-feira, 11 eram soldados do Exército, nove pertenciam a milícias xiitas pró-iranianas e outros dois ainda não foram identificados, informou o OSDH.
Este novo ataque eleva para 184 o número de combatentes leais a Bashar al-Assad que morreram em combate contra o EI nas últimas duas semanas. Pelo menos 92 extremistas morreram no mesmo período.
O EI atualmente controla menos de 3% do território sírio, em comparação com os 50% que dominava no final de 2016, durante o auge de seu "califado".
O grupo extremista mantém a sua presença em algumas áreas desérticas entre o leste de Damasco e a cidade de Bukamal, na fronteira com o Iraque.