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Estado de Minas

CIDH denuncia novas formas de repressão na Nicarágua


postado em 06/06/2018 20:30

Ao menos 50 mortos nas últimas duas semanas, sequestros, incêndios de rádios e jornais e até supostos ataques com pesticidas: a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciou nesta quarta-feira as formas de repressão contra os manifestantes na Nicarágua.

"Não se trata apenas de uma escalada da violência, mas também de novas formas e práticas repressivas" por parte do governo. "Parece que há uma nova fronteira da repressão instalada no país", declarou o secretário executivo da CIDH, Paulo Abrao, que confirmou as 127 mortes desde o início dos protestos, em 18 de abril.

Em entrevista coletiva, Abrao disse que o ambiente de violência persiste na Nicarágua, e que a delegação da CIDH que visitou o país em meados de maio identificou o uso excessivo da força - incluindo força letal - para reprimir os opositores, execuções extrajudiciais, tortura e maus-tratos nas prisões, ameaças e violações da liberdade de expressão.

A CIDH detectou sequestros de jovens universitários, incêndios contra meios de comunicação e prédios estatais, ataques contra ônibus que transportavam manifestantes e denúncias de um ataque com pesticidas.

"Há uma instalação cada vez mais progressiva de um grave impacto psicológico e físico na população civil da Nicarágua".

Abrao declarou que a CIDH prepara um relatório final sobre a situação dos direitos humanos na Nicarágua, que será apresentado ao Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA).


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