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Estado de Minas

EUA anunciam boicote à reunião da conferência de desarmamento presidida pela Síria


postado em 05/06/2018 09:54

A delegação dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira que vai boicotar a reunião plenária semanal da conferência de desarmamento presidida desde a semana passada pela Síria.

"Devido às reiteradas tentativas da Síria na semana passada de utilizar a presidência da conferência de desarmamento para normalizar o regime e seu comportamento inaceitável e perigoso, não participamos na sessão deste dia", afirmou o embaixador americano em um comunicado.

"Continuaremos a defender os interesses dos Estados Unidos na Conferência sobre o desarmamento", acrescentou.

A presidência da conferência sobre o desarmamento é rotativa e muda de acordo com a ordem alfabética, e depois da Suíça agora é a vez da Síria, que desde o dia 28 de maio ocupa o posto por quatro semanas.

Nesta terça-feira, em uma sessão plenária anterior, os Estados Unidos protestaram contra o acesso da Síria à presidência da conferência, chamando-a de "farsa", uma vez que o regime de Damasco é acusado de usar armas químicas contra seu povo.

Para marcar sua oposição, o embaixador americano deixou a sala durante o discurso do embaixador sírio Husam Edin A'ala, que abriu a sessão no Palácio das Nações, em Genebra.

O embaixador de Israel, Aviva Raz Shechter, também deixou a sala depois de seu discurso, no qual ele considerou que esta situação era "inaceitável".

Outros delegados, como os da Grã-Bretanha, Austrália e França, expressaram sua oposição à presidência síria.

Os trabalhos nesta instância também serão afetados nas próximas semanas, já que dois dos cinco coordenadores de grupos se recusam a trabalhar sob a presidência síria.

"Representantes da Holanda e da Alemanha não responderam favoravelmente ao convite do presidente da conferência sobre o desarmamento para participar nas consultas informais em 4 de junho", disse à AFP uma porta-voz da ONU em Genebra, Alessandra Vellucci.

O embaixador sírio denunciou nesta terça a "politização" da conferência, enquanto vários países, incluindo o Paquistão e a Venezuela, pediram que as regras de funcionamento da conferência fossem respeitadas.


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