Milhares de pessoas - a maioria jovens mulheres - protestaram nesta segunda-feira em Buenos Aires contra a violência machista, na terceira passeata "Nem uma a Menos", que este ano também defendeu a legalização do aborto.
Uma multidão desafiou a chuva para caminhar até a sede do Congresso Nacional, onde no dia 13 de junho será debatida - pela primeira vez - uma lei para descriminar o aborto na Argentina.
Organizações feministas, estudantis e políticas formaram ruidosas colunas sob o lema "sem aborto legal já não há Nem uma a Menos".
A passeata ocorre três anos após o primeiro protesto do movimento lançado para reagir ao assassinato de Chiara Paéz, uma adolescente de 14 anos, grávida, morta por seu namorado em 2015 na província de Santa Fé.
A Argentina, com 42 milhões de habitantes, registrou 292 'feminicídios' em 2017, dois a mais que em 2016, apesar de uma mobilização crescente das mulheres.
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