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Estado de Minas

Trump confirma cúpula com Kim Jong Un em 12 de junho em Singapura


postado em 01/06/2018 23:30

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (30) que seu encontro com o líder norte-coreano, Kim Jong Un, está novamente marcada para o mês que vem, após conversas extraordinárias no Salão Oval com um enviado de Pyongyang.

Trump apareceu após uma reunião de mais de uma hora no Salão Oval com Kim Yong Chol - general que enfrenta sanções americanas e é o braço direito de Kim - dizendo que a cúpula será realizada em Singapura em 12 de junho, como planejado originalmente.

Embora tenha admitido que o acordo Coreia do Norte seja "um processo", Trump disse acreditar que o processo acabará sendo "bem-sucedido".

Não vou usar mais a expressão 'pressão máxima'. Não quero usar mais esse termo. Nos damos bem. Vejam a nossa relação", declarou a jornalistas depois de ter acompanhado Kim Yong Chol a seu veículo.

Os dois se reuniram no Salão Oval da Casa Branca durante uma hora e 20 minutos, em uma nova demonstração da distensão entre os dois países, uma semana depois que Trump cancelou a cúpula alegando uma "aberta hostilidade" norte-coreana, embora depois tenha voltado atrás.

"Nunca disse que se acertaria com uma reunião. Falamos de anos de hostilidades e problemas", advertiu o presidente, antes de prever um final "muito positivo".

Sobre a desnuclearização de Pyongyang, assegurou: "Sei que querem fazer isso. Querem outras coisas similares. Querem desenvolver-se como país. E isso será feito. Não tenho dúvida".

- Negociações -

Desde que Trump anunciou a suspensão da cúpula, os diplomatas de ambos os países negociaram arduamente o encontro prévio entre o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o general Kim Yong Chol.

Paralelamente, o chanceler russo, Serguei Lavrov, teve uma reunião com Kim Jong-un em Pyongyang. De acordo com a agência oficial KCNA, o líder norte-coreano disse que "a vontade da República Democrática da Coreia de seguir para a desnuclearização segue sem mudanças, coerente e fixa".

Porém, não está claro se a visão da Coreia do Norte de uma "desnuclearização" em troca de garantias de segurança e alívio das sanções é compatível com a demanda de Washington de um desmantelamento "completo, verificável e irreversível" do programa nuclear de Pyongyang.

Muitos analistas esperam que Kim, talvez com o apoio tácito da China, solicite uma redução da presença militar dos Estados Unidos na Coreia do Sul e flexibilize as garantias que apresenta a seu aliado Japão.

Mas o secretário americano de Defesa, Jim Mattis, afirmou neste sábado que a questão das tropas americanas estacionadas na Coreia do Sul não "estará sobre a mesa" nas discussões entre Trump e Kim.

"Este assunto não estará sobre a mesa em Singapura no dia 12 e nem deveria estar", disse Mattis durante o fórum de segurança Shangri-La em Singapura.

Atualmente, há 28.500 militares americanos estacionados na Coreia do Sul.

Pompeo deu a entender que as coisas avançam no caminho certo.

"Será necessária uma liderança corajosa do presidente Kim Jong-un se conseguirmos aproveitar esta oportunidade única para mudar o rumo do mundo", destacou.

"O presidente Trump e eu acreditamos que o presidente Kim é o tipo de líder que pode tomar esse tipo de decisão e, nas próximas semanas e meses, teremos a oportunidade de provar que este é o caso", completou.

Pompeo indicou que, depois de duas reuniões com Kim Jong-un e três com Kim Yong-chol, considera que a Coreia do Norte está ao menos pronta para considerar as exigências americanas de desnuclearização.

Washington deseja que Pyongyang aceite que o desarmamento nuclear esteja no centro da agenda da reunião de cúpula e adverte que, sem isso, não há retirada de sanções possível.


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