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Estado de Minas

EUA ameaçam impor sanções "mais fortes da história" contra Irã


postado em 21/05/2018 14:48

São Paulo, 21 - O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou nesta segunda-feira que os Estados Unidos manterão "pressão máxima" sobre o Irã, até que o país mude sua conduta e deixe de apoiar o terrorismo. Além disso, a autoridade enfatizou que qualquer acordo com o regime de Teerã precisa garantir que os iranianos nunca possam conseguir armas nucleares.

Pompeo disse que o governo do presidente Donald Trump pretende impor "as mais fortes sanções na história" contra o Irã. Em discurso na entidade Heritage Foundation, ele disse que essas sanções seguirão em vigor, até que o país persa mude de comportamento.

Em sua fala, o secretário de Estado comentou o fato de que os EUA se retiraram recentemente do acordo nuclear internacional com o Irã. Agora, outros países envolvidos, como Reino Unido, França e Alemanha, pretendem manter a iniciativa de pé, porém empresas europeias mostram-se temerosas, já que investir no Irã poderia significar punições americanas.

Pompeo disse que o acordo com o Irã é ruim, já que não monitoraria adequadamente as atividades nucleares do país e ainda permitiria que ele siga enriquecendo urânio, o que pode ser usado tanto para fins pacíficos quanto para construir armas. Ele listou uma série de episódios de terrorismo nos quais o regime iraniano estaria envolvido, como em ataques de rebeldes iemenitas com mísseis contra civis na Arábia Saudita, no apoio ao grupo libanês Hezbollah e aos palestinos do Hamas e Jihad Islâmica, além do financiamento e da entrega de armas ao regime do Taleban, que comandou o Afeganistão.

O secretário de Estado disse que o Irã viu o acordo nuclear como uma espécie de aval para intervir no Oriente Médio. Também criticou o tratamento do regime à própria população, que sofre frente a um quadro econômico ruim, com alto desemprego. "A população iraniana terá de fazer uma escolha", afirmou Pompeo. A situação econômica iraniana vai mal "graças a decisões ruins de seu governo" e "o povo iraniano quer apenas uma vida simples, com empregos", comentou.

Pompeo disse ainda que o Irã precisa parar de apoiar grupos terroristas e retirar todas suas forças da Síria, além de parar de enriquecer urânio. Segundo ele, havia antes um consenso internacional sobre esses pontos, mas o acordo acabou por permitir que o Irã continuasse a avançar nesse setor.

(Gabriel Bueno da Costa)


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