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Estado de Minas

Ministra dinamarquesa questiona se Ramadã e trabalho são compatíveis


postado em 21/05/2018 07:30

A ministra dinamarquesa Imigração e Integração, cujas declarações sobre os estrangeiros geralmente provocam polêmica, pediu nesta segunda-feira aos muçulmanos que tirem férias durante o mês de jejum do Ramadã em nome da segurança no trabalho.

"Quero pedir aos muçulmanos que tirem férias durante o mês do Ramadã para evitar consequências negativas no restante da sociedade dinamarquesa", escreveu Inger Støjberg em um artigo publicado pelo tabloide BT.

"Me pergunto se um imperativo religioso que ordena observar um dos pilares do islã há 1.400 anos é compatível com a sociedade e o mercado de trabalho que temos na Dinamarca em 2018", completa.

A ministra, membro do partido Venstre (centro-direita), do primeiro-ministro Lars Løkke Rasmussen, afirma temer os efeitos do jejum na "segurança e produtividade", quando por exemplo os motoristas de ônibus "não beberam nem comeram por mais de 10 horas".

"Pode ser perigoso para todos nós", advertiu.

Polêmica, mas popular, Inger Støjberg, 45 anos, comanda desde 2015 a restritiva política migratória da Dinamarca.

Sua medida mais emblemática, votada no início de 2016 pelos parlamentares, consistiu em confiscar o dinheiro e os bens pessoais dos migrantes para financiar o custo de suas estadias, enquanto os pedidos de asilo eram examinados.

As joias, incluindo as alianças e anéis de noivado, deveriam ser confiscadas, mas o governo recuou após as reações no exterior ao dispositivo, que o jornal Washington Post comparou a espólio de judeus pelos nazistas.


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