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Estado de Minas

Poder eleitoral venezuelano denuncia 'ataques ferozes' contra eleições


postado em 17/05/2018 17:42

A presidente do poder eleitoral da Venezuela, Tibisay Lucena, denunciou nesta quinta-feira (17) "ataques ferozes" contra as presidenciais de domingo por parte de governos como o do Canadá, que, segundo Caracas, decidiu bloquear a votação nesse país.

"À medida que o dia (das eleições) se aproxima, esses ataques ferozes não têm feito outra coisa a não ser piorar", disse a titular do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) junto com convidados internacionais.

Lucena sustentou que essas agressões começaram desde que a governista Assembleia Constituinte convocou as eleições de forma antecipada, que tradicionalmente são realizadas em dezembro e nas quais o presidente socialista Nicolás Maduro busca a reeleição.

"A partir do momento em que foi convocada a eleição, começaram os ataques de diferentes governos que querem a sua suspensão, ou o mundo inteiro não a reconhecerá sob falsos argumentos", expressou.

A funcionária deu como exemplo a decisão do Canadá de não permitir as votações nos consulados da Venezuela no país.

"O último de ontem nos surpreendeu e nos indignou (...) o Canadá proibiu a votação dos venezuelanos em território canadense", lamentou Lucena. "Estamos sob uma grande violência internacional", acrescentou.

Na quarta-feira, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, informou que o Canadá bloqueará a instalação de mesas de votação nas sedes diplomáticas venezuelanas.

"Nos enviaram hoje uma nota diplomática (...) na qual dizem que não autorizarão que o governo da Venezuela instale as seções eleitorais em nossa embaixada e em nossos consulados", declarou Arreaza à imprensa.

Cerca de 20,5 milhões de venezuelanos estão convocados às urnas, dos quais 108 mil residem no exterior, 5.027 deles inscritos nas cidades canadenses de Ottawa, Vancouver, Toronto e Montreal.

Contudo, a cifra de emigrantes venezuelanos é contada em centenas de milhares devido à crise econômica, segundo especialistas.

O Canadá faz parte do Grupo de Lima, um bloco de 14 países apoiado pelos Estados Unidos que pede a suspensão das eleições por considerar que não oferecem garantias à oposição, que decidiu boicotá-las.

Maduro tem como principal adversário o opositor e dissidente do chavismo Henri Falcón, que disputa na contramão da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD).


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