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Estado de Minas

Reino Unido pede investigação independente sobre violência em Gaza


postado em 15/05/2018 10:12

O governo britânico pediu nesta terça-feira uma investigação independente sobre o que aconteceu na segunda-feira na Faixa de Gaza, onde cerca de 60 palestinos foram mortos pelas forças israelenses.

"O Reino Unido apoia uma investigação independente sobre o que aconteceu", declarou Alistair Burt, secretário de Estado para o Oriente Médio e Norte da África no Parlamento britânico.

O governo alemão também se declarou a favor de uma investigação independente, "para esclarecer a violência e os confrontos sangrentos na fronteira", segundo o porta-voz da chanceler Angela Merkel, Steffen Seibert.

No entanto, assim como os Estados Unidos, Berlim responsabilizou o movimento palestino Hamas, que controla Gaza.

"É claro que todo mundo tem o direito de protestar livremente, mas é igualmente claro que o direito ao protesto pacífico não deve tornar-se em movimento violento e o Hamas aposta numa escalada da violência", ressaltou o porta-voz do governo alemão.

Os Estados Unidos bloquearam na segunda-feira a adoção de uma declaração do Conselho de Segurança da ONU pedindo uma investigação independente.

Quase 60 palestinos foram mortos na segunda-feira e outros 2.400 foram feridos por tiros de soldados israelenses na Faixa de Gaza durante os confrontos e manifestações contra a inauguração da embaixada americana em Jerusalém, uma promessa da campanha eleitoral do presidente Donald Trump.

"Lamentamos profundamente o alcance do uso de balas reais ontem", declarou o secretário de Estado britânico, que considerou "urgente relançar o processo de paz" na região.

"Todas as circunstâncias na região podem ser uma oportunidade, até mesmo tragédias como a de ontem podem servir como um trampolim para a paz, em vez de alimentar novos confrontos", disse ele.

Alistair Burt também criticou o Hamas, considerado uma "organização terrorista" pelo Reino Unido, por exercer "pressão" sobre a população para alcançar seus objetivos.

Além do Reino Unido e da Alemanha, a Irlanda também pediu uma "investigação internacional independente (...) conduzida pela ONU" sobre essa violência letal.

O governo de Dublin convocou nesta terça-feira o embaixador de Israel para expressar seu "estupor e consternação pelo número de mortes e feridos".


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