O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, e o conselheiro de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, John Bolton, disseram, neste domingo (13), que acreditam ser possível um acordo de paz entre israelenses e palestinos depois da mudança da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém.
"Certamente o processo de paz não está morto", declarou Pompeo em entrevista ao canal Fox.
"Estamos trabalhando duro e esperamos encontrar uma saída favorável", acrescentou.
As declarações chegam um dia antes da inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, coincidindo com o 70º aniversário da criação de Israel, em 1948. Um movimento que vai contra o consenso internacional de que o status da cidade seja decidido entre israelenses e palestinos.
Para Bolton, longe de minar o processo de paz, a mudança "torna mais fácil".
"É um reconhecimento da realidade", argumentou neste domingo em entrevista à ABC. Segundo ele, "reconhecer a realidade sempre melhora as probabilidades de a paz".
O embaixador americano em Israel, David Friedman, apontou no sábado (12) que seu país "está aí para ajudar os palestinos".
Na segunda-feira (14), é esperado que milhares de palestinos protestem na fronteira entre Gaza e Israel contra a instalação da embaixada americana em Jerusalém.
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