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Estado de Minas

Pentágono descobre erros na fatal emboscada de outubro no Níger


postado em 10/05/2018 19:24

Uma investigação exaustiva sobre a fatal emboscada às forças americanas e locais no Níger, ocorrida em 2017, descobriu uma série de erros evitáveis anteriores ao ataque, informou o Pentágono nesta quinta-feira (10).

Quatro soldados americanos e outros quatro nigerinos foram mortos em uma emboscada em 4 de outubro, quando um grupo de extremistas atacou seu comboio no sudoeste do Níger, perto da fronteira com o Mali.

Embora o Pentágono tenha declarado que os quatro soldados americanos lutaram corajosamente e "morreram com honra", os investigadores descobriram que não foram treinados adequadamente antes da missão e assinalaram problemas com a forma que esta foi aprovada.

Os soldados americanos, que pertenciam a uma equipe de operações especiais, haviam chegado ao país africano para trabalhos de apoio e treinamento do Exército local na luta contra os extremistas.

Mas no momento de seu envio, apenas a metade da equipe americana foi capacitada conjuntamente, de acordo com um relatório de oito páginas das descobertas da investigação, que permanece sigilosa.

Sua missão em 3 de outubro era "encontrar e, se possível, capturar" um membro-chave do grupo Estado Islâmico no Grande Saara, diz o relatório. Embora o informe não o nomeie, foi reportado em várias ocasiões que esse membro é Adnan Abu Walid Sahrawi.

No entanto, o comandante da equipe americana havia "caracterizado erroneamente" a natureza da missão a fim de obter sua aprovação a um nível mais baixo, ao invés de pedir autorização aos comandantes a nível de batalhão com base no Chade.

A "falta de atenção no detalhe do controle de qualidade e garantia de qualidade", juntamente com aprovações inadequadas, "contribuiu para a falta geral de consciência da situação e (falta de) supervisão de comando em todos os níveis", diz o relatório.

Além disso, acrescenta, antes de iniciar a operação, a equipe americana não realizou exercícios prévios à missão, ou exercícios de batalha com seus homólogos nigerinos.

Os investigadores determinaram "falhas individuais, organizacionais e institucionais, e deficiências que contribuíram para os trágicos acontecimentos".

O Pentágono também publicou uma reconstrução da emboscada, de 10 minutos, quando os oito veículos com militares nigerinos e americanos pararam por conta da água em seu caminho à aldeia Tongo Tongo. As tropas não estavam usando equipamentos blindados quando o ataque começou.

O vídeo descreve como o comboio foi forçado a se dividir e como foi cercado por 100 combatentes inimigos.


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