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Estado de Minas

Cannes: equipe do filme russo 'Leto' agradece pelo apoio a diretor preso


postado em 10/05/2018 11:12

A equipe do filme "Leto", do russo Kirill Serebrennikov, comemorou, nesta quinta-feira (10), em Cannes, o "importante apoio" no Ocidente e de "muita gente" na Rússia pela situação do cineasta, sob prisão domiciliar.

"É, evidentemente, um pouco amargo. Se Kirill estivesse livre, seria muito melhor, mas há um grande apoio no Ocidente", disse à imprensa Ilya Stewart, coprodutor do filme sobre a cena do rock "underground" do início dos anos 1980 em Leningrado.

"Também há um grande apoio na Rússia (...), muita gente abalada com essa situação", acrescentou o produtor, classificando de "ridícula" a acusação por malversação de recursos públicos contra o cineasta, sob detenção domiciliar desde agosto.

Ainda que, em princípio, a ideia fosse fazer um "filme histórico", é uma metáfora para a liberdade de expressão na Rússia atual, segundo Stewart.

"Tudo o que Kirill faz em seu trabalho, seja na dança, no teatro, ou em qualquer um de seus filmes (...), é sobre a atualidade", garantiu.

Serebrennikov, diretor artístico do Centro Gogol, um renomado centro de teatro contemporâneo de Moscou, foi detido pela Polícia no meio da filmagem de "Leto" e a edição teve de ser feita em sua casa.

Em sua projeção oficial, na quarta-feira à noite, a equipe do filme apareceu com uma chapa com a foto do diretor e com uma bandeira branca com o nome do "enfant terrible" do teatro russo.

Rodada em preto e branco, "Leto" conta a vida da lenda do rock soviético Viktor Tsoi e como, no início, foi abraçado por outro músico da cena cultural de Leningrado, Mike Naumenko, e sua mulher, Natasha.

A imprensa destacou sua impressionante trilha sonora, que inclui referências a Lou Reed, David Bowie e Blondie.


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