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Estado de Minas

Democratas criticam falta de estratégia para Síria; republicanos apoiam ataques


postado em 14/04/2018 22:18 / atualizado em 14/04/2018 23:03


Washington - Legisladores do Congresso norte-americano reagiram à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de lançar mísseis contra a Síria. As respostas refletem a divisão partidária sobre política externa, intervenção militar e a atuação de Trump como presidente.

Muitos democratas reclamaram que o presidente não tinha uma estratégia mais ampla sobre como acabar com a guerra civil na Síria e acusaram a Casa Branca de ter usado força militar sem consultar adequadamente o Congresso. "Uma noite de ataques aéreos não é um substituto para uma estratégia clara e abrangente para a Síria", disse a líder da Minoria da Câmara, Nancy Pelosi (Partido Democrata, Califórnia), em comentários que foram ecoados por muitos democratas. Ela disse que Trump deve pedir autorização do Congresso para o uso de força militar que inclua "uma estratégia abrangente com objetivos claros que mantenham nossas forças armadas seguras e evitem danos colaterais a civis inocentes".

Os republicanos em geral aplaudiram Trump por responder vigorosamente ao suposto uso de armas químicas pelo presidente sírio, Bashar al-Assad, e por avisar a Rússia e o Irã que os EUA não tolerariam ataques com gás venenoso por parte de seu aliado, a Síria. "Estamos unidos em nossa determinação de que o uso bárbaro de armas químicas de Assad não pode ficar sem resposta", disse o presidente da Câmara, Paul Ryan (Partido Republicano, Wisconsin). "A brutalidade inconcebível de seu regime contra civis inocentes não pode ser tolerada."

A administração Trump não pediu a aprovação antecipada do Congresso para os ataques, em que mísseis foram disparados contra três alvos que, segundo o Pentágono, faziam parte da infraestrutura de armas químicas do governo Assad, uma represália por um ataque químico sírio na semana anterior. Esse foi um ponto sensível para alguns críticos, especialmente porque os ataques ocorreram em um momento em que, segundo os legisladores, uma nova autorização do Congresso para usar poder militar é necessária para atualizar a autorização de 2001 contra a Al Qaeda e outros grupos militantes. Fonte: Associated Press.


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