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Estado de Minas

Principais reações aos bombardeios ocidentais na Síria


postado em 14/04/2018 18:18

A seguir as principais reações aos bombardeios seletivos de Estados Unidos, França e Reino Unido contra alvos militares do regime na Síria.

- Rússia

"Foi um golpe contra a capital de um Estado soberano que tentou durante anos sobreviver em meio a uma agressão terrorista", e isto "no momento em que havia conquistado a oportunidade de ter um futuro pacífico", afirmou a porta-voz do ministério russo das Relações Exteriores, Maria Zakharova.

Os ataques são um "insulto" ao presidente Vladimir Putin, afirmou o embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoli Antonov. "Advertimos que tais ações não ficarão sem consequências".

- Síria

A "agressão bárbara e brutal" dos ocidentais "tem como objetivo obstruir o trabalho" da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) que inicia neste sábado uma investigação sobre um suposto ataque químico em território sírio (ministério das Relações Exteriores).

O presidente sírio Bashar al-Assad se declarou mais determinado que nunca a "lutar contra o terrorismo" na Síria, após os bombardeios ocidentais

- Irã

"O ataque desta manhã contra a Síria é um crime. Declaro sinceramente que o presidente americano, o presidente francês a a primeira-ministra britânica são criminosos (...) não conseguirão nada e não vão conseguir nenhum benefício", afirmou o guia supremo iraniano aiatolá Ali Khamenei.

- Hezbollah

"A guerra dos Estados Unidos contra a Síria, contra os povos da região e os movimentos de resistência não alcançará seus objetivos", afirmou o Hezbollah em um comunicado.

- Israel

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou seu "apoio total" aos ataques e à decisão "de mobilizar-se contra o uso e a propagação de armas químicas".

- Turquia

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, considerou "apropriados" os ataques ocidentais contra a Síria, em represália pelo que chamou de ofensiva "desumana" do regime de Bashar al-Assad.

"Uma reação apropriada que expressa a consciência de toda a humanidade ante o ataque de Duma, sobre o qual há fortes suspeitas de que foi executado pelo regime", afirmou o ministério turco das Relações Exteriores.

- China

A China expressou sua oposição "ao uso da forças nas relações internacionais" e fez um apelo às partes envolvidas que retornem ao "marco do direito internacional" (Hua Chunying, porta-voz da diplomacia em um comunicado).

- Alemanha

"Apoiamos o fato de que nossos aliados americanos, britânicos e franceses (...) assumiram suas responsabilidades. A intervenção militar era necessária e apropriada", afirmou a chanceler Angela Merkel.

- Países árabes

O Catar expressou apoio às operações dos países ocidentais. A Arábia Saudita também deu "pleno apoio" aos bombardeios.

O Iraque afirmou que os bombardeios "oferecem ao terrorismo uma oportunidade de desenvolvimento depois de ter sido derrotado no Iraque e amplamente encurralado na Síria".

- Países da América Latina

- CUBA: O governo condenou o "ataque atroz" lançado pelos Estados Unidos e de seus aliados contra a Síria, uma "ação unilateral" que "aprofunda o conflito" nesse país e no Oriente Médio.

- ARGENTINA: O governo argentino renovou sua "firme condenação ao uso de armas químicas" na Síria e pediu que a comunidade internacional preserve a paz sem firmar posição sobre os bombardeios seletivos de Estados Unidos, França e Reino Unido.

- BOLÍVIA: O presidente boliviano Evo Morales, que participa em Lima da Cúpula das Américas, condenou o ataque "enlouquecido" contra a Síria.

- BRASIL: O governo brasileiro manifestou "grande preocupação com a escalada do conflito militar na Síria" e com as denúncias de uso de armas químicas. Reiterou que o fim do conflito só poderá ser alcançado pela via política.

- VENEZUELA: o presidente Nicolás Maduro classificou o ataque como "um ato criminoso do imperialismo norte-americani contra o povo da Síria".

- Organizações

- Otan: "Apoio às ações adotadas por Estados Unidos, Reino Unido e França (...) Isto vai reduzir a capacidade do regime de voltar a atacar o povo da Síria com armas químicas", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

- ONU: "Peço a todos os Estados membros que demonstrem moderação nestas circunstâncias perigosas e que evitem qualquer ação que possa provocar uma escalada da situação e piorar o sofrimento da população na Síria", afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres.

- ANISTIA INTERNACIONAL: "A população da Síria já sofreu seis anos de ataques devastadores, incluindo ataques químicos, muitos deles equivalentes a crimes de guerra", lamentou a AI em um comunicado. "É necessário tomar todas as precauções para minimizar os danos aos civis em qualquer ação militar".


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