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Estado de Minas

Equador dá ultimato a sequestradores de jornalistas


postado em 13/04/2018 01:36

O presidente do Equador, Lenín Moreno, estabeleceu na noite desta quinta-feira o prazo de doze horas para que os sequestradores de uma equipe de reportagem provem que o grupo está vivo, após informações sobre a possível execução dos reféns.

Caso não haja a prova de vida, "iremos com toda a contundência (...) e sem contemplações para punir estes violadores de todos os direitos humanos", declarou Moreno logo após retornar ao Equador.

O presidente estava em Lima para a Cúpula das Américas, mas voltou a Quito após informações sobre a possível execução dos jornalistas.

O grupo do jornal "El Comércio", integrado por dois jornalistas e um motorista, foi sequestrado no dia 26 de março passado, quando realizava uma reportagem na fronteira entre Equador e Colômbia.

No início de abril, um vídeo exibido pelo canal colombiano RCN mostrou o repórter Javier Ortega (32 anos), o fotógrafo Paúl Rivas (45), e o motorista Efraín Segarra (60) com algemas e correntes no pescoço.

Os três foram sequestrados quando realizavam reportagens no povoado de Mataje, onde as autoridades dos dois países perseguem guerrilheiros que se afastaram do processo de paz com as já dissolvidas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O Exército colombiano apontou os dissidentes comandados pelo equatoriano Walter Artízala, conhecido como Guacho, como responsáveis pelo sequestro.


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