Jornal Estado de Minas

Londres pede resposta contundente a suposto ataque químico na Síria

O governo britânico pediu nesta segunda-feira uma resposta contundente ao suposto ataque químico realizado na cidade síria de Duma, sem acusar diretamente o presidente sírio Bashar Al Assad, embora tenha recordado que episódios similares.

Em uma conversa com seu colega francês, o ministro das Relações Exteriores britânico Boris Johnson "enfatizou a necessidade urgente de investigar o que aconteceu em Duma e garantir uma resposta forte e contundente".

O regime de Assad "foi considerado responsável por usar gás venenoso em ao menos quatro ataques separados desde 2014", recordou.

Tanto o chanceler Jean-Yves Le Drian como Johnson concordaram que a reunião de emergência que será realizada nesta segunda-feira pelo Conselho de Segurança da ONU "poderá ser um passo seguinte importante para determinar a resposta internacional" para o episódio e colocar sobre "a mesa uma ampla gama de opções".

Segundo os Capacetes Brancos, um grupo de socorro na zona rebelde, e a ONG médica Syrian American Medical Society (SAMS), o ataque teria deixado 48 mortos, uma informação que ainda não pode ser verificada por fontes independentes.

.