O governo de Cuba denunciou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um "fato gravíssimo" que busca impedir que o líder mais popular do Brasil seja candidato na próxima disputa pela Presidência.
"Cuba denuncia a prisão com fins políticos do companheiro Luiz Inácio Lula da Silva que constitui um fato gravíssimo, ao tentar impedir que o líder mais popular do Brasil seja candidato à Presidência desse país", disse a Chancelaria.
Na segunda declaração de apoio a Lula em uma semana, Havana disse que o líder petista é "vítima de uma injusta perseguição política, judicial e midiática".
Essa perseguição "tem o propósito de criminalizar um líder emblemático da Nossa América e as forças políticas e sociais que empreenderam o caminho para um Brasil mais justo", acrescentou.
"Ao prender Lula, aspira-se a reverter os progressos e conquistas sociais dos governos do Partido dos Trabalhadores, entre eles o de ter tirado milhões de brasileiros da pobreza", completa o governo cubano.
"A Lula e ao povo brasileiro não lhes faltará o apoio de governos, organizações, forças políticas e movimentos sociais em vários países de todas as regiões", ressalta Havana.
Nessa mesma linha, para a Venezuela, trata-se de uma "inquisição judicial" que busca "impedir" que Lula ganhe a Presidência.
"A Venezuela manifesta sua absoluta solidariedade com o ex-presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, vítima de uma inquisição judicial", ressalta um comunicado da Chancelaria.
Para o governo de Nicolás Maduro, "a direita brasileira e internacional, em acordo com o servil imperialismo, pretende impedir que" os brasileiros elejam Lula novamente como seu presidente.
"O companheiro Lula é o maior dirigente popular na história política da nação sul-americana", acrescenta a nota do Ministério das Relações Exteriores.