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Estado de Minas

Suspeita de assassinato de irmão de Kim Jong-un acreditava se tratar de pegadinha


postado em 20/03/2018 13:18

Uma das duas suspeitas de assassinar na Malásia Kim Jong-nam, meio-irmão do líder norte-coreano, Kim Jong-un, acreditava participar de uma pegadinha - afirmou seu advogado nesta terça-feira (20).

Doan Thi Huong, cidadã vietnamita, é julgada há cinco meses com a indonésia Siti Aisyah em um tribunal de Shah Alam, nos arredores de Kuala Lumpur.

Ambas são acusadas de assassinar Kim Jong-nam em 13 de fevereiro de 2017 no aeroporto de Kuala Lumpur. A vítima foi atacada com um poderoso agente neurotóxico VX.

Os advogados de defesa dizem que as duas mulheres foram contratadas para participar do que achavam se tratar de uma pegadinha televisionada, mas que foram enganadas por agentes norte-coreanos.

Huong chegou na Malásia antes do assassinato e foi contactada no aeroporto de Kuala Lumpur por um agente norte-coreano, identificado como Ri Ji Hyon, que depois fugiu junto com os outros agentes após o crime.

Seguindo as instruções de Ri Ji Hyon, a quem conhecia pelo nome de M. Y, Duong participou de várias pegadinhas que consistiam em ir atrás de uma pessoa e colocar as mãos em seu rosto.

No dia do crime, M. Y deu a Duong uma substância que ela aplicou no rosto de um homem. Então, lavou as mãos e foi para casa, de acordo com os documentos lidos nesta terça-feira no tribunal. Doan Thi Huong foi presa dois dias depois.

Muito crítico do regime norte-coreano, Kim Jong Nam vivia no exílio. Ele morreu, devido ao efeito do VX, uma versão mortal do gás sarin, considerado uma arma de destruição em massa.

Desde o início, a Coreia do Sul responsabiliza o Norte pelo homicídio, mas Pyongyang nega.


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