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Estado de Minas

Parlamentares americanos dizem 'se sentir seguros' em Cuba


postado em 21/02/2018 17:36

Uma delegação de parlamentares democratas dos Estados Unidos disse nesta quarta-feira (21) "se sentir segura" em Cuba, no último dia de uma visita destinada a abordar os misteriosos "ataques acústicos" que afetaram a saúde de diplomatas americanos em Havana.

"Não sei o que aconteceu com nossos diplomatas aqui (...) e talvez nunca saibamos (...), mas estou convencido de que a redução de nossa equipe diplomática em Cuba foi um erro", disse à imprensa o representante Jim McGovern, de Massachussets, firme defensor da aproximação entre Estados Unidos e Cuba.

Cerca de 30 diplomatas americanos em Havana sentiram sua saúde perturbada entre 2016 e 2017. De acordo com Washington, sofreram perdas de audição, problemas cognitivos e transtornos do sono provocados por ataques acústicos de origem desconhecida.

Como consequência, os Estados Unidos retiraram da ilha no fim de setembro mais da metade de sua equipe diplomática, suspendeu as atividades consulares e expulsou 15 diplomatas cubanos de Washington.

"Há tantas coisas que foram colocadas em espera (devido à redução da equipe diplomática) e ninguém se beneficia disso", lamentou o senador Patrick Leahy, de Vermont, que liderou a delegação que chegou a Cuba no sábado.

"Nos sentimos seguros" em Cuba, assim como os americanos que se encontraram com a delegação em visita, insistiu McGovern. Em sua visão, a administração de Donald Trump "também cometeu um erro ao colocar uma advertência (de reconsiderar sua viagem) aos que viajam a Cuba".

Vários membros da delegação assinalaram que estavam acompanhados em Havana por integrantes de sua família.

O grupo inclui os senadores Ron Wyden, de Oregon, e Gary Peters, de Michigan, assim como as congressistas Kathy Castor, da Flórida, e Susan Davis, da Califórnia. Todos eles foram recebidos na terça-feira pelo presidente cubano, Raúl Castro. "Tivemos uma conversa muito sincera", disse Leahy, sem revelar o conteúdo do diálogo.

Também mantiveram encontros com autoridades, pequenos empresários e especialistas em Educação, Economia e Biotecnologia para discutir oportunidades para os dois países, comentou o vice-chanceler Marcelino Medina.

"É importante que a administração Trump deixe de cair nas políticas da Guerra Fria que não têm sentido há décadas e têm menos sentido agora", concluiu o senador Ron Wyden, pedindo a retirada do embargo imposto à ilha desde 1962.


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