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Estado de Minas

Maduro pede a Trump pelo Twitter reunião para iniciar 'diálogo'


postado em 19/02/2018 22:48

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu ao seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, uma reunião para iniciar um "diálogo" entre ambos os países, em uma mensagem no Twitter nesta segunda-feira (19).

"@RealDonaldTrump fez campanha promovendo a não intromissão nos assuntos internos de outros países. Chegou o momento de cumpri-lo e mudar sua agenda de agressão por uma de diálogo. Diálogo em Caracas ou Washington DC? Hora e lugar e estarei lá", disse Maduro em sua conta nessa rede social (@NicolasMaduro).

Maduro e altos funcionários de seu governo, como o procurador-geral, Tarek William Saab, denunciam um suposto plano para uma "invasão militar" na Venezuela a partir da vizinha Colômbia, orquestrado por Washington.

"Se está planejando (...) o bombardeio militar, a invasão militar, a ocupação a ferro e fogo de um país pacífico como a Venezuela", disse Saab na semana passada, acusação negada por Bogotá.

Durante uma viagem pela América Latina, o chefe da diplomacia americana, Rex Tillerson, contemplou a possibilidade de aplicar sanções às exportações de petróleo da Venezuela, fonte de 96% de seus rendimentos.

Tillerson se reuniu em Bogotá com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

Os Estados Unidos já impuseram sanções financeiras contra a Venezuela, proibindo seus cidadãos e empresas de negociar dívida emitida pelo governo de Maduro e a petroleira estatal PDVSA.

Maduro assegurou que viajará em abril a Lima para a Cúpula das Américas, à qual comparecerá Trump, mas o governo do Peru adiantou que não permitirá a entrada em seu país do líder venezuelano, que acusa de quebrar a ordem democrática.

Em agosto do ano passado, Maduro propôs uma conversa telefônica com Trump, mas Washington negou essa possibilidade.

Em uma declaração pública, a Casa Branca indicou então que Trump só falará com Maduro quando "a democracia for restabelecida" no país caribenho.

O presidente venezuelano aspira a se reeleger nas eleições presidenciais adiantadas para o próximo 22 de abril, enquanto a oposição analisa se participará, por considerar que não existem condições que garantam um processo limpo.


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