O chefe da diplomacia americana, Rex Tillerson, insistiu nesta quinta-feira em Washington ante seu homólogo chinês, Yang Jiechi, sobre a "necessidade de alcançar uma relação econômica justa e equilibrada".
Ambos os diplomatas também "reafirmaram o compromisso" dos presidentes Donald Trump e Xi Jinping em favor da "manutenção da pressão contra os programas nuclear e balístico ilegais da Coreia do Norte", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, à imprensa.
"Esperamos que a China faça mais, porque sabemos que pode fazer mais", acrescentou.
Perguntada sobre o teor das conversas, Nauert disse que Washington prefere manter "privadas" as relações com alguns países, "entre eles a China".
"Temos uma relação construtiva com a China, trocamos francamente ideias e informação", acrescentou, lembrando que Donald Trump "expressou muito claramente suas preocupações sobre o comércio" e o déficit comercial americano com a China.
Segundo dados publicados em janeiro por Pequim, o déficit comercial dos Estados Unidos com a China aumentou 10% em 2017, para 276 bilhões de dólares. Trump considerou então em uma conversa telefônica com seu homólogo chinês que "a situação não é sustentável".
A porta-voz do Estado assegurou que Washington não quer um "confronto com o governo chinês".