Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (7) sanções financeiras contra três paquistaneses acusados de cumplicidade com "grupos terroristas" do país e do Afeganistão, vinculados a um imã da região, o xeque Aminullah.
Aminullah já figurava nas listas negras americanas e da ONU.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos afirmou em comunicado que continua perseguindo "os extremistas que sustentam as organizações terroristas e dirigem as redes financeiras ilícitas através do sul da Ásia".
"Apontamos os homens que forneceram apoio logístico, artefatos explosivos, ou outra assistência tecnológica a Al-Qaeda, ao Lashkar-e-Taiba (LET), aos talibãs e outros grupos terroristas", acrescentou.
O responsável do Tesouro para a luta antiterrorista e inteligência financeira, Sigal Mandelker, pediu ao Paquistão, assinalado pelo governo dos Estados Unidos por sua suposta indulgência com os talibãs afegãos, que "trabalhe" com Washington "para privar estas pessoas e organizações perigosas".
Um dos homens inscritos na lista negra americana de "terroristas" é Rahman Zeb, acusado de ter recolhido fundos durante muito tempo no Golfo para o LeT, grupo extremista paquistanês ativo na Caxemira e no Afeganistão.
Os outros dois são Hizb Ullah Astam Khan e Dilawar Khan Nadir Khan, sancionados por agirem em nome do xeque Aminullah, cujo nome de batismo é Fazeel-a-Tul Shaykh Abou Mohammed Ameen Al-Peshawari, o imã da primeira escola corânica colocada na lista negra elaborada pelos Estados Unidos, composta por entidades e pessoas suspeitas de apoiar atividades "terroristas".