A guerrilha do ELN anunciou nesta quarta-feira (7) que realizará uma "greve armada" de três dias na Colômbia, em represália pelo congelamento dos diálogos de paz com o governo em Quito.
Esta medida supõe uma paralisação sob ameaça do transporte e outras atividades nos territórios onde operam os rebeldes, que contam com aproximadamente 1.800 combatentes.
Em um comunicado divulgado em suas redes sociais, o grupo guerrilheiro informou que a suspensão iniciará na primeira hora de sábado e se estenderá até terça-feira, 13.
"Todas as estruturas do ELN foram orientadas para cumprir essa ordem", disse a organização.
Segundo o alto comando rebelde, a "greve armada" acontece após a "negativa do governo" de continuar com as negociações de paz, e da "perseguição" do protesto social.
O presidente Juan Manuel Santos, que deixará o poder em agosto, congelou em 29 de janeiro as negociações em Quito do último grupo rebelde ativo na Colômbia por conta de vários atentados contra a polícia.