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Estado de Minas

Merkel se reúne com social-democratas neste domingo para negociação "difícil"


postado em 04/02/2018 11:00

Berlim, 04 - O bloco conservador da chanceler alemã Angela Merkel e o Partido Social Democrata (SPD, na sigla em alemão), de centro-esquerda, estão reunidos neste domingo para dar continuidade às negociações dos termos para uma possível nova coalizão de governo no país. Espera-se que esta seja a última rodada, mas não está descartada a possibilidade de as conversas se estenderem por mais dois dias.

Merkel disse hoje que não poderia prever quanto tempo mais a negociação duraria. "Ainda há importantes pontos a serem esclarecidos. Vou para a reunião com boa vontade mas, é claro, com certa expectativa de que enfrentaremos negociações difíceis no encontro de hoje", afirmou a chanceler. "Sabemos qual é a nossa tarefa e estamos tentando fazer jus a ela", acrescentou.

Alguns pontos do debate seguem sem consenso, relacionados especialmente a questões trabalhistas e de saúde pública, disse o líder social do SPD Martin Schulz a jornalistas neste domingo. "Temos interesse em fazer rápidos progressos (nas negociações), mas queremos dar à Alemanha um governo estável, o que envolve um acordo de coalizão que seja aceito por todos", disse. "Por isso, precisamos tomar o tempo que for necessário para criar esta base estável", complementou.

O esforço para reunir uma coalizão governamental já é o segundo mais longo da história da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial e não terminará com o encontro deste domingo. Um acordo exigirá a aprovação em votação dos membros do SPD, muitos dos quais céticos sobre a renovação da aliança que governou a Alemanha desde 2013. A aliança conservadora de Merkel vem tentando estabelecer uma nova coalizão desde setembro do ano passado, quando venceu a eleição parlamentar, mas não conquistou maioria absoluta.

Na última terça-feira (30), o grupo chegou a um acordo sobre o direito de imigrantes entrarem no país com seus familiares. Atualmente, estrangeiros com status menor ao de asilo político não têm esse direito. Os partidos acordaram que, a partir de agosto, se permitirá a entrada de no máximo mil imigrantes por razões familiares. Fonte: Associated Press.

(AE)


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