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Estado de Minas

Credores retornam à Grécia para tentar chegar a acordo sobre resgate


postado em 23/10/2017 15:19

Atenas, 23 - Os credores voltaram para a Grécia para tentar chegar a um acordo até o fim do ano nos termos do próximo pagamento do empréstimo, já que o país se prepara para finalizar oito anos de programas de resgate no próximo verão no Hemisfério Norte.

Nas reuniões desta segunda-feira, com funcionários do Ministério das Finanças do país, os envidados das instituições da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) iniciaram discussões sobre uma longa lista de reformas exigidas. Entre elas, está a redução do controle estatal de serviços públicos e uma extensa revisão dos gatos do governo, a fim de atingir altos objetivos de superávit orçamentário em 2018 e em 2019.

As avaliações de ressarcimento normalmente são atrasadas, enquanto os governos recuam contra as demandas de austeridade. No entanto, o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, está interessado em concluir rapidamente a atual rodada de negociações para ajudar a um bom retorno aos mercados de dívida. Em julho, a Grécia fez um retorno parcial a esses mercados e planeja vários leilões antes que o atual resgate termine, em agosto de 2018. Termos de reembolso mais generosos são esperados por parte dos credores, já que a economia grega sofre sob o peso de uma enorme dívida nacional, que vale cerca de 180% do Produto Interno Bruto (PIB).

Os rendimentos da dívida grega caíram acentuadamente desde o verão, sinal do aumento da confiança dos investidores, apesar de permanecerem consideravelmente superiores aos de outros membros da zona do euro.

O governo de Tsipras está mal nas pesquisas de opinião devido às medidas de austeridade já planejadas para os próximos dois anos, apesar das previsões de retorno do crescimento econômico. Um porta-voz do governo, Dimitris Tzannakopoulos, apontou que o governo não impõe cortes adicionais além dos já acordados, acrescentando que a Grécia continua a vencer metas orçamentárias neste ano e a fornecer até 1 bilhão de euros em fundos adicionais para pagamentos emergenciais de assistência social.

Os membros da zona do euro estão preparados para uma atuação maior sobre a dívida da Grécia no próximo verão, se for necessário, desde que o governo grego faça o mesmo, de acordo com o presidente do Eurogrupo, que reúne os ministros das Finanças da zona do euro, Jeroen Dijsselbloem. Nesta segunda-feira, ele comentou que haverá uma avaliação, no fim do programa, "onde veremos novamente o quão sustentável está a dívida grega". Fonte: Associated Press.


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