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Estado de Minas

Documento de Maldonado é achado em corpo encontrado na Argentina

O corpo foi encontrado 78 dias depois do desaparecimento do jovem, um tatuador e artesão que apoiava as reivindicações dos mapuches por suas terras ancestrais, vendidas ao magnata italiano Luciano Benetton


postado em 18/10/2017 23:48

Um documento nacional de identidade (DNI) de Santiago Maldonado, desaparecido em uma operação policial no dia 1º de agosto, foi achado no corpo encontrado no rio do sul da Argentina, informou nesta quarta-feira (18) um perito da família, sem que isso confirme sua identidade.

"Esse corpo estava vestido, não foi examinado, nem periciado. A presença de objetos pessoais, entre eles um DNI, não significa uma identificação positiva desse corpo, quero ser enfático nisso", declarou o perito da família, Alejandro Inchaurregui.

Em entrevista coletiva em Esquel (a 1.850 km de Buenos Aires), a família e o perito disseram não poder confirmar se o corpo encontrado na terça-feira no rio Chubut é de Santiago Maldonado.

Grande parte da mídia argentina acredita que se trata de Maldonado, com base em informações de fontes policial, como o DNI encontrado e a roupa usada.

O perito, que estava presente quando retiraram corpo do rio, insistiu que "até o momento não há identificação alguma desse corpo nem para os presentes nem para a justiça".

Sergio Maldonado, irmão mais velho de Santiago, admitiu ter reconhecido algumas peças, mas disse que "isso não tem nada a ver".

"Não podemos confirmar se é ou não Santiago. Não é possível reconhecer. Não vou dizer se é ou não é, se não há 100% de certeza", disse o irmão.

A busca foi feita feita pela Prefeitura Naval com cães especializados nesta terça-feira, sendo a "quarta (busca) feita no mesmo lugar", lembrou a advogada da família, Verónica Heredia.

"Não temos explicação de por que as outras (buscas) deram negativas e esta positiva. Não entendemos por que o corpo foi encontrado desta vez", afirmou Heredia.

O corpo será traslado na noite desta quarta-feira de Esquel para Buenos Aires, em um avião da Prefeitura Naval, para realizar os testes genéticos e a necrópsia no Instituto Médico Legal.

O corpo foi encontrado 78 dias depois do desaparecimento do jovem, um tatuador e artesão que apoiava as reivindicações dos mapuches por suas terras ancestrais, vendidas ao magnata italiano Luciano Benetton.


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