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Estado de Minas

Trump desata polêmica por contato presidencial com famílias de soldados mortos


postado em 17/10/2017 20:01

O presidente Donald Trump se viu envolvido em uma nova polêmica nesta terça-feira após afirmar que seu antecessor, Barack Obama, e outros chefes de Estado americanos não contactaram durante seus mandatos as famílias dos soldados mortos em combate.

"Pare de mentir, maldição, você é o presidente", exigiu o ex-procurador-geral Eric Holder no Twitter.

Holder disse ter acompanhado Obama à base aérea de Delaware (nordeste), onde chegam os corpos dos militares mortos em ação no exterior. Ali viu o ex-presidente "consolar as famílias".

O general aposentado Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior Conjunto entre 2011 e 2015, também assegurou que tanto Obama como George W. Bush "se preocuparam muito e trabalharam sem descanso com os (soldados) que servem, os mortos e suas famílias".

A polêmica surgiu depois que Trump foi perguntado na segunda-feira por que não havia feito comentários públicos sobre os quatro militares mortos em uma emboscada em 4 de outubro no Níger.

"Escrevi cartas", respondeu. "Em algum momento ligarei para seus pais e suas famílias, porque é o que sempre fiz".

"Vendo o presidente Obama e outros mandatários, a maioria não ligou para eles, muitos não ligaram", assegurou.

Trump reiterou que, em vez de contactar por telefone os familiares, "muitos presidentes" optaram por enviar cartas. "E alguns presidentes não fizeram nada".

"Eu faço uma combinação de ambas coisas", disse. "Acho que o presidente Obama fazia isso algumas vezes, outras não. Não sei. Foi o que me disseram".

Trump comentou nesta terça-feira na Fox News que não sabe se seu chefe de gabinete, John Kelly, recebeu uma ligação de Obama quando seu filho, um tenente dos Marines, morreu por uma mina no Afeganistão em 2010.

Ben Rhodes, conselheiro adjunto de Segurança Nacional de Obama, ressaltou no Twitter que as palavras de Trump são "uma intolerável e desrespeitosa mentira".

Leon Panetta, ex-secretário da Defesa de Obama e ex-chefe de gabinete de Bill Clinton, disse à rede CNN que Obama "escreveu cartas, também fez telefonemas e, o mais importante, visitou as famílias".


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