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Estado de Minas

Arsenal de sanções dos EUA para desestimular plano nuclear norte-coreano


postado em 21/09/2017 21:01

Washington adotou nesta quinta-feira novas sanções econômicas para desestimular a Coreia do Norte a se dotar de armas nucleares, que se somam a um arsenal de medidas unilaterais já dirigidas contra o programa militar de Pyongyang.

O presidente Donald Trump assinou um decreto à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, que abre o caminho para mais sanções contra "as pessoas e as empresas que financiam e facilitam o comércio com a Coreia do Norte".

O programa americano de sanções contra a Coreia do Norte começou em 26 de junho de 2008, quando Washington declarou que o risco de proliferação de armas nucleares nesse país representava uma ameaça para a segurança nacional.

Desde então, adotou medidas contra Pyongyang, substancialmente comparadas às da ONU, para congelar os ativos de pessoas e empresas acusadas de estarem relacionadas ao programa nuclear e de desenvolvimento balístico norte-coreano, proibir a exportação de bens, serviços (incluindo os financeiros) e tecnologia, assim como novos investimentos nesse país.

As sanções também proíbem a venda de artigos de luxo e apontam contra o fornecimento de carvão ou metais, e a operações de empresas de energia, transporte e mineração.

No entanto, os cidadãos americanos podem enviar dinheiro a seus familiares ou amigos na Coreia do Norte, e as ONGs podem ajudar o país em projetos humanitários.

Mas este ano, com a multiplicação de testes nucleares e disparos de mísseis de Pyongyang, as sanções do Tesouro americano se agravaram.

- Bancos chineses, empresas russas -

Assim, em 22 de agosto, as medidas se dirigiram contra seis indivíduos, entre eles três russos, e 10 organizações, como a empresa chinesa Zhicheng, prestigiosa importadora de carvão, e Dandong Rich Earth Trading, com sede na China, e Gefest-M, com sede em Moscou.

No fim de junho, Washington sancionou pela primeira vez um banco chinês, o Bank of Dandong, privando-o do acesso ao sistema financeiro americano.

Em 1º de junho, três pessoas e seis companhias foram punidas, entre elas a empresa russa Ardis-Bearing e seu diretor, Igor Michourine, que abastece a empresa norte-coreana Tangun, já sancionada em 2009 por sua implicação nos programas de armas de Pyongyang. Além disso, as medidas alcançaram então a petroleira russa Independent Petroleum Company.

Em 31 de março, o Tesouro também tomou medidas contra 11 executivos, a maioria com sede na China e Rússia, onde trabalhavam para empresas que adquiriam materiais, tecnologia e financiamento para a indústria de defesa norte-coreana.

Em setembro de 2016, Dandong Hongxiang Industrial Development (DHID) e quatro de seus funcionários foram colocados na lista negra financeira de entidades ou indivíduos acusados de ajudar a financiar o regime norte-coreano.

Dois meses antes, os Estados Unidos adotaram as suas primeiras sanções individuais contra o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, por graves violações dos direitos humanos, que incluíam desde execuções extrajudiciais até torturas. Além de Kim, o Tesouro colocou em sua lista negra outros 10 funcionários do regime comunista norte-coreano.

Em maio de 2013, uma empresa taiwanesa, Trans Multi Mechanics, e seu chefe, Chang Wen-Fu, se somaram à lista de sancionados pelos Estados Unidos, junto com a Korea Daesong Bank e Korea Daesong General Trading Corporation, que já foram sancionadas em novembro de 2010.


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