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Estado de Minas

Theresa May tenta unir ministros na véspera de discurso sobre o Brexit


postado em 21/09/2017 11:37

Na véspera de um discurso muito aguardado em Florença, Itália, a primeira-ministra britânica, Theresa May, convocou nesta quinta-feira seu governo em uma tentativa de unir os ministros, divididos sobre a estratégia para o Brexit.

Durante a reunião em caráter excepcional, May pretende detalhar as grandes linhas do discurso que fará na cidade italiana sobre os próximos passos que devem ser adotados sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

As negociações, que na segunda-feira entram no quarto ciclo em Bruxelas, estão paralisadas por falta de propostas concretas do Reino Unido sobre as condições de sua saída da UE, prevista para março de 2019, segundo o principal negociador europeu, Michel Barnier.

A UE se recusa a iniciar uma negociação sobre sua futura relação comercial com Londres antes de avançar nos termos do divórcio, especialmente no delicado tema da conta a ser paga pelo Brexit.

De acordo com a imprensa britânica, May vai falar diretamente aos governantes europeus, em uma tentativa de evitar a Comissão Europeia e Barnier.

A chefe de Governo britânica já se reuniu com alguns deles à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron.

"As negociações estão estruturadas dentro da UE. O Conselho delegou um mandato à Comissão, que nomeou Michel Barnier, mas a decisão sempre será tomada pelos governantes", disse May ao Daily Telegraph antes de viajar a Nova York.

De acordo com o Financial Times, May vai propor o pagamento de 20 bilhões de euros para enfrentar os compromissos resultantes do orçamento europeu em curso, cujo exercício vai até 2020. Até o momento Londres se recusou a falar de cifras.

Mas a reunião desta quinta-feira tem como objetivo acabar com as divergências persistentes no Executivo, entre os que defendem un "Brexit suave" - como o ministro das Finanças Philip Hammond - e os partidários de uma ruptura clara com o bloco europeu, como Boris Johnson, ministro das Relações Exteriores.


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