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Prefeitos catalães se reúnem em apoio ao plebiscito sobre independência


postado em 16/09/2017 12:31

Barcelona (Espanha), 16 - Mais de 700 prefeitos da Catalunha se reuniram em Barcelona neste sábado em uma demonstração de força em meio à pressão do governo central da Espanha para não realizar um plebiscito de independência para a região Nordeste do país.

As tensões políticas na Espanha estão aumentando à medida que a data de votação proposta, 1° de outubro, se aproxima. O governo catalão vem se esforçando para impulsionar a votação, apesar das advertências do governo central de que os municípios locais não podem usar edifícios públicos para isso e que os prefeitos podem ser processados legalmente por isso.

Centenas de prefeitos estiveram neste sábado ao lado do presidente regional Carles Puigdemont e do prefeito de Barcelona, Ada Colau. "Não seremos intimidados. Não é sobre a independência, é sobre os nossos direitos", disse Colau. Puigdemont agradeceu os prefeitos por não terem recuado e insistiu que a maioria dos catalães está decidida a prosseguir com o plebiscito apesar da proibição. "Não subestimem o povo catalão", disse.

A polícia regional da Catalunha tem ordem para prender os prefeitos se eles se recusarem a comparecer para interrogatório em uma investigação sobre a votação, que o tribunal constitucional da Espanha suspendeu, informou o procurador do Estado, José Manuel Maza. A ordem coloca a polícia regional em posição desconfortável de realizar comandos de Madri em suas próprias cidades.

Se os prefeitos e seus municípios não podem ajudar a organizar a votação, é improvável que o plebiscito de independência ocorra.

Na sexta-feira, as autoridades centrais da Espanha anunciaram que aumentaram o controle sobre os gastos regionais da Catalunha para garantir que nenhum fundo seja desviado para pagar o plebiscito.

A região da Catalunha gera um quinto da economia do país de 1,1 trilhão de euros. Possui um amplo governo autônomo, comandando sua própria polícia, e tem consideráveis poderes sobre saúde e educação. Impostos, relações exteriores, defesa e infraestrutura estão nas mãos das autoridades centrais da Espanha.

Fonte: Associated Press.


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