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Estado de Minas

Comboio de extremistas alcança zona sob controle do EI


postado em 13/09/2017 21:52

O comboio de extremistas e civis bloqueado desde o final de agosto no deserto sírio conseguiu alcançar "uma zona controlada pelo Estado Islâmico na província de Deir Ezzor", anunciou nesta quarta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

As forças da coalizão internacional que luta contra o grupo Estado Islâmico tinham bombardeado a rota e uma ponte para bloquear o comboio composto por 150 a 200 extremistas e 150 a 200 civis apresentados como membros de suas famílias, pouco antes de sua chegada à fronteira iraquiana.

Eles haviam sido expulsos da fronteira sírio-libanesa depois de um acordo negociado entre o Hezbollah libanês, aliado do regime de Bashar Al Assad, e o EI, ambos considerados "terroristas" pelos Estados Unidos.

A evacuação dos combatentes do EI acontece ao fim de uma semana de combates entre extremistas e o exército libanês do lado libanês da fronteira, e extremistas, o Hezbollah xiita e o exército sírio, do lado sírio.

"A operação terminou, o comboio do EI chegou à província de Deir Ezzor", confirmou uma fonte local à AFP.

O OSDH informou que o comboio pôde retomar seu caminho "após a decisão da coalizão de pôr fim à sua vigilância do comboio" e a libertação pelo EI de um combatente do Hezbollah.

Essa libertação foi confirmada pelo canal de comunicação com o Hezbollah.

Desde a sua partida, os drones da coalizão anti-EI vigiavam o comboio e tinham realizado bombardeios aéreos, matando cerca de 85 combatentes do EI, ao tomar como alvo "veículos que buscavam facilitar o deslocamento dos combatentes do EI para a zona fronteiriça iraquiana".

Um drone havia mantido sua vigilância até que as forças do regime sírio cortaram o caminho do comboio.

"Desde o começo deste assunto, em 29 de agosto, fizemos pesar a responsabilidade dos ônibus e de seus passageiros sobre o regime sírio, que negociou com o Hezbollah libanês um acordo para trasladar os terroristas do EI para o Iraque", declarou o general Jon Braga, chefe das operações da coalizão.


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