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Estado de Minas

TOPSHOTS ONU aprova por unanimidade novas sanções contra a Coreia do Norte


postado em 11/09/2017 22:16

O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta segunda-feira (11) por unanimidade uma nova resolução de sanções contra a Coreia do Norte após seu sexto teste nuclear, efetuado em 3 de setembro.

Com o apoio de China e Rússia, o Conselho aprovou a iniciativa dos Estados Unidos com voto favorável dos 15 membros um mês depois de adotar outra que vetava as exportações norte-coreanas de carvão, ferro e mariscos após o lançamento, em meados de agosto, de um míssil de médio alcance que sobrevoou o Japão.

Os Estados Unidos tivram que tirar de sua proposta certas medidas para conseguir o aval de Pequim e Moscou, como um embargo total petroleiro ou o congelamento dos bens do líder norte-coreano, Kim Jong-Un.

"Não buscamos uma guerra", assegurou a embaixadora americana Nikki Haley após a votação.

A resolução proíbe as exportações de têxteis, envios de gás natural e limita as entregas de produtos derivados de petróleo refinado.

Ainda assim, restringe os países-membro das Nações Unidas conceber novas permissões de trabalho a cidadãos norte-coreanos. Uns 93 mil cidadãos trabalham no exterior, tornando-se uma importante fonte de renda para financiar o programa de armamento de Pyongyang, segundo uma fonte americana.

Por outro lado, habilita a inspecionar embarcações suspeitas de transportar para a Coreia do Norte carga afetada pelas sanções, embora com a autorização do país sob cuja bandeira estejam registrados.

O projeto de resolução inicial permitia examiná-los à força.

Estados Unidos, Reino Unido, França e Itália, entre outros países, coincidiram em que a nova resolução é "muito sólida", equilibrada" e manifesta a "unidade" e "determinação" da instituição internacional para abordar o problema.

- Em busca da estabilidade duradoura -

Com este novo pacote de sanções - o oitavo desde 2006 - a ONU quer pressionar a Coreia do Norte para que negocie seu programa armamento, que considera uma ameaça à estabilidade mundial.

A resolução limita a entrega de produtos derivados de petróleo a 500.000 barris durante três meses a partir de 1º de outubro e a dois milhões de barris a partir de 1º de janeiro de 2018 durante 12 meses.

Isto representa um corte de 10% destes produtos, segundo o Departamento de Energia dos Estados Unidos, que calcula que a Coreia do Norte importa 2,2 milhões de barris ao ano.

O regime importa gasolina e diesel principalmente da China, vitais para garantir o funcionamento dos setores agrícola, militar e de transporte.

Pequim, o aliado mais importante de Pyongyang, se negou a avalizar o embargo total petroleiro proposto por Washington, ao temer que deixaria em frangalhos a economia norte-coreana.

A resolução estabelece que a Coreia do Norte continuará recebendo os quatro milhões de barris de petróleo procedentes da China.

A sanção contra as exportações têxteis privará o regime de 726 milhões de dólares ao ano, segundo uma fonte americana.

O documento manifesta de todas as formas as preocupações de autoridades russas e chinesas, que defendem o diálogo, e destaca a necessidade de "garantir uma estabilidade duradoura no nordeste da Ásia" e "resolver a situação através de canais pacíficos, diplomáticos e políticos".

Moscou e Pequim impulsionam o estabelecimento de negociações com Pyongyang, mas sua proposta de deter os testes nucleares e lançamento de mísseis em troca da suspensão dos exercícios militares conjuntos entre Washington e Seul foi rechaçada pelos Estados Unidos.

A Casa Branca assegurou que a ação militar é uma das opções para abordar a crise norte-coreana e ameaçou cortar seus laços econômicos com os países que continuam comercializando com a Coreia do Norte - 90% de seu comércio externo é com a China.

O regime de Kim avisou na manhã de segunda-feira que não aceitará nenhum castigo por seus programas nuclear e balístico. Alega que são vitais para garantir sua segurança diante da ameaça que os Estados Unidos representam.

O Ministério das Relações Exteriores prometeu, segundo um comunicado difundido pela agência estatal KCNA, que "os Estados Unidos pagarão o preço" se se aprovasse uma nova "resolução ilegal".


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